Você já ouviu falar sobre operações estruturadas, opções, derivativos, mas sempre achou que esses termos financeiros eram complicados demais? E se te disser que entender esses conceitos pode ser mais simples do que você imagina e, além disso, pode abrir novas oportunidades para potencializar e proteger sua carteira de investimentos?
Derivativos são instrumentos financeiros que, quando utilizados corretamente, podem oferecer uma relação atraente entre risco e retorno. Eles permitem que o investidor possa especular, assegurar ganhos, proteger carteira e minimizar perdas, tudo isso em vários tipos de ativos como ações, índices, moedas, futuros, commodities entre outros. Por exemplo, uma das vantagens das opções é o investimento inicial baixo, se comparado a uma ação segundo a B3.
Mas afinal, o que são opções?
Uma opção é um tipo de derivativo, que dá ao seu comprador (titular) o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender algum ativo a um preço pré-determinado (preço de exercício – strike) em uma data futura em troca do pagamento de um prêmio. Já para o vendedor (lançador) é exatamente o contrário, tendo a obrigação, mas sem o direito, de comprar ou vender algo a um preço pré-estabelecido em uma data futura (ou até ela) em troca do recebimento de um prêmio. Exemplos de tipos de opções:
Opções de compra (Call)
Opções de compra dão o direito sem a obrigação ao comprador de comprar o ativo em uma data futura a um preço pré-estabelecido. Um exemplo prático aqui seria o pagamento de um sinal para a compra de um imóvel. Imagine que um determinado imóvel está avaliado por R$1.000.000,00 e você paga um sinal de R$20.000,00 para o proprietário desse imóvel pelo direito de comprar essa casa por R$1.000.000,00 dentro do prazo de 6 meses. Caso aconteça algum problema com esse imóvel de tal forma que a desvalorização desse imóvel seja muito grande dentro desse período de 6 meses que não valha a pena mais exercer esse direito de compra, você perde o prêmio e não exerce esse direito. Agora imagine que houve alguma notícia da criação de um parque, shopping, infraestrutura em geral que valorize substancialmente esse imóvel e ele passe a valer por exemplo R$1.200.00,00. Nesse caso, você pagou o prêmio pelo direito de comprar o imóvel por R$1.000.000,00 e pagará exatamente apenas isso, gerando a obrigação do proprietário de te vender esse imóvel mesmo com a valorização.
Opções de venda (put)
Opções de venda dão o direito sem a obrigação ao seu comprador de vender o ativo em uma data futura a um preço pré-determinado. Um exemplo prático aqui seria o pagamento de um seguro de carro. Imagine que você tem um automóvel no valor de R$100.000,00 e paga anualmente um seguro de R$5.000,00. Caso você não utilize esse seguro ao longo do ano, você perdeu o prêmio pago ao seguro e continua com seu automóvel. Agora, caso haja um sinistro de perda total, você tem o direito de vender à seguradora o carro pelo seu preço de tabela (ou conforme acordado em contrato), ou seja, exerceu seu direito de vender o automóvel. Já a seguradora tem a obrigação de comprar o seu automóvel.
Imagine poder proteger seus investimentos das oscilações imprevistas do mercado, garantir um retorno estável ou até mesmo lucrar em cenários de alta incerteza. É exatamente isso que opções podem proporcionar, criando diversos tipos de estratégias, combinando opções de compra, de venda, para realizar proteções, especulações na alta, na queda e até mesmo na lateralização de um ativo.
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