No feriado em memória de Martim Luther King Jr, os mercados operaram em alta. Os números de atividade econômica positivos da China e o avanço em relação às vacinas contribuíram para o desempenho dos mercados.
Na Europa, o avanço da vacinação da população e os números advindos do extremo oriente, contribuíram para o avanço dos principais índices do continente. Todavia, os números de infectados pela COVID-19 continuam subindo e as medidas de restrição social podem permanecer após março. Na Itália, o Giuseppe Conti continua a levar riscos para o país.
Londres, teve queda de 0,22%. Frankfurt, teve alta de 0,44%. Paris, subiu em 0,10%. Milão, ganhou 0,53%. Madri e Lisboa, ganharam 0,29% e 0,42% respectivamente.
O petróleo fechou em queda. Apesar dos números positivos da economia chinesa, Joe Biden comunicou que poderá interromper a construção do oleoduto Keystone. O avanço da COVID-19 nos EUA e na Europa, também pesaram para o desempenho da commodity energética. O WTI, teve queda de 0,52%, cotado a US$ 52,15 o barril e o Brent, fechou com retração de 0,64% a US$ 54,75.
Em São Paulo, o principal índice da B3 fechou com alta de 0,74%, com os investidores observando o início da vacinação da vacinação no Brasil e os números positivos referentes à economia chinesa, contribuíram para o avanço do índice. Todavia, os ruídos na política e o avanço da COVID-19 continua no radar dos investidores. O Ibovespa teve alta de 0,74% aos 121.241,63 pontos. O Dólar teve alta de 0,01% cotado a R$ 5,30.
As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, com as expectativas positivas quanto à recuperação global e políticas de estímulos. O Nikkei teve alta de 1,39%, Hong Kong, ganhou 2,70% e o Kospi, da Coreia do Sul, ganhou 2,61%. Na China continental, o Xangai e o Shenzhen recuaram 0,83% e 0,96% respectivamente.
Os mercados globais operam majoritariamente em alta com o discurso de Yellen. Após a formuladora de política econômica, informar que pretende manter a moeda americana forte, hoje a economista informou que buscará medidas fiscais para ajudar a sociedade se comprometendo com estímulos, faz os mercados colocarem os riscos da COVID-19 de lado.
No Brasil, apesar da melhora do ambiente externo, o anúncio de Baleia Rossi de que apoia a ampliação do auxílio emergencial e a queda na popularidade de Bolsonaro, trazem riscos referente à medida populista por parte do presidente.
O Bacen fará leilão de 16.000 contratos de swap a partir de 11:30 e o Tesouro ofertará NTN-Bs para 2026, 2030 e 2055. Campos Neto participa a partir das 10:00 da primeira sessão da Reunião do Copom, com o mercado esperando retirada o foward guidance.
Na Europa, a principal economia do continente divulgou os números de inflação para dezembro. As expectativas eram de avanço de 0,5% ao mês e de deflação de 0,3% ao ano, evidenciando que a percepção em relação à demanda ainda continua deprimida por conta dos efeitos da COVID-19. Os números divulgados pela Destatis foram de-0,3% ao ano e de 0,5% ao mês, de acordo com o esperado pelo mercado.
O Instituto ZEW também divulgou dados importantes, referentes à percepção dos agentes econômicos para janeiro em relação à Alemanha e à Zona do Euro. O indicador de condições atuais superou as expectativas dos agentes, tendo queda de -66,4 contra expectativa de -68,5 e a percepção econômica chegou a 61,8 pontos, contra as expectativas de 60,0 pontos. Na Zona do Euro o Indicador foi positivo, saindo de 54,4 para 58,3 pontos.