Vendas no varejo tem bom desempenho em junho

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Hoje (12), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o relatório das vendas do setor varejista em relação ao mês de junho, a evidenciar forte alta para o setor.

Após o mês de maio surpreender positivamente os agentes, alcançando alta de 14,4% ao mês, ante expectativa de elevação de 6,0%, mais uma vez, as vendas no setor varejista vieram acima do esperado com aumento de 8,0% mediante projeções de avanço de 5,4%. Com o resultado positivo, as vendas no varejo ao mês ao longo do ano, já viraram para o positivo, acumulando alta de 0,46%.

O impacto das estratégias de isolamento social surtira pouco impacto no varejo de forma muito abrangente e, as medias de flexibilização fez a demanda aumentar novamente. Das empresas pesquisadas, 12,9% informaram que tiveram queda em suas receitas em junho, superando maio e os meses anteriores.

Analisando o impacto ampliado no comércio varejista, a houve queda de 6,85 nas empresas impactais pelo covid-19.

Dentre as categorias observadas pelo indicador, sete atividades dentre as dez observadas registraram alta:

Um dos fatores que contribuíram para a sustentação do varejo, foi a adaptação de algumas empresas para o comércio online e a mudança no hábito de consumo dos brasileiros, passando a se utilizar ainda mais das lojas virtuais. Tal comportamento das famílias pode se concretizar ao longo do tempo, com maior aceitação da população brasileira.

Ademais, a reabertura de shoppings, lojas e estabelecimentos tendem a estimular o setor, além de algumas pessoas já estarem voltando a trabalhar fora de casa, mesmo que parcialmente, contribui para que o varejo se sustente.

Do ponto de vista da política econômica a política de renda, isto é, o auxílio fiscal sustentou a demanda por produtos e serviços compensando as possíveis perdas que poderiam ser geradas pela queda no consumo das famílias ao longo do ano.

A expectativa é de que o setor continue a crescer, haja vista que o governo tende para a ampliação do benefício com extensão até 2021. A reabertura de muitos estabelecimentos também contribuirá para o aquecimento do varejo.  Todavia, pensando de forma mais ampla, a depender da condução dos gastos fiscais, as contas públicas pode ser um fator de risco para economia como um todo, haja vista o perfil fiscal do país.

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