O mês de outubro começou bem, com as bolsas globais fechando o dia majoritariamente em alta, à medida em que as negociações em relação ao estímulo econômico avançam. No Brasil, a votação sobre a venda de refinarias também ajudou o mercado subir.
Nos Estados Unidos, os mercados passaram boa parte do pregão com expectativas positivas em relação ao pacote de estímulos. Todavia, ao se aproximar do fechamento, a polarização política influenciou negativamente, mostrando que um acordo pode ser mais difícil do que se espera.
No entanto, alguns indicadores como o Setor Manufatureiro, Gastos Pessoais e indicadores de preços, evidenciaram melhora da atividade econômica.
O Dow Jones, teve alta de 0,13%. O S&P 500 e a Nasdaq, tiveram aumento de 0,53% e de 1,42% respectivamente.
Os indicadores do PMI na Europa vieram um pouco abaixo do esperado, mas evidenciaram movimento de recuperação. Além disso, as principais praças europeias operaram durante as expectativas em relação ao pacote fiscal nos Estados Unidos ainda eram positivas, fazendo com que a maioria das bolsas fechassem em alta no continente.
Paris, teve elevação de 0,43%. Milão e Londres, tiveram aumento de 0,24% e 0,23 respectivamente. Madri se valorizou em 0,21%. Frankfurt, teve queda de 0,23%.
O principal índice da B3, começou o dia em queda devido a manutenção das incertezas fiscais e indefinições quanto ao Renda Cidadã. No entanto, na medida em que a aprovação dos ativos da Petrobras estavam a ser aprovados, a bolsa reagiu positivamente, ignorando o risco fiscal.
O Ibovespa fechou com alta de 0,93%, a 95.478,52 pontos. O dólar, teve alta de 0,62%, cotado a R$ 5,62.
O petróleo, fechou em queda, tendo em vista o excesso de oferta de países como Iraque e Rússia contra uma demanda estagnada, o que pressiona os preços para baixo.
O WTI para novembro, teve queda de 3,73%, a US$ 38,72. O Brent, perdeu 3,24%, cotado a US$ 40,93.
Estados Unidos: Relatório do Payroll e outros dados
Um dos dados mais importantes para os mercados globais é divulgado hoje (02) pelo Bureau of Labor Statistics o relatório do Payroll.
O relatório possui as principais informações do mercado de trabalho da maior economia do mundo, fazendo com que os agentes criem expectativas em relação à atividade americana.
O indicador mede a variação de novos entrantes no mercado de trabalho americano. Quanto maior o número de pessoas no mercado trabalho, maior será o número de agentes com renda na economia, além de ser um indicador de que a atividade econômica está se recuperando.
O mercado espera que 850 mil pessoas tenham entrado no mercado de trabalho, ante 1,371 milhões em agosto. Espera-se que tais entrantes estejam todos relacionados ao setor privado, levando em conta que o relatório voltado apenas às empresas privadas tenha o a mesma elevação.
Outro indicador importante é a taxa de desemprego de setembro, os agentes esperam queda sensível saindo de 8,4% em agosto e indo para 8,2% em setembro. O Census Bureau, publicará os dados inerentes às Encomendas das Indústrias para o mês de agosto.
De acordo com o os sinais de fragilidade da economia americana e, após forte alta no mês de julho, o mercado espera que o indicador alcance alta de 1,0%, ante 6,4%.
A Universidade de Michigan, divulgará os indicadores de confiança e percepção do consumidor para setembro para a região. Como a localização é de grande relevância, os indicadores podem ser utilizados para montar as projeções para o consumo em dimensões nacionais.
O mercado espera que a confiança do consumidor continue em 73,3 pontos em setembro e a percepção tenha leve elevação em setembro, saindo de 78,9 para 79 pontos. Por fim a empresa Baker Hughes, publicará o número de sondas petroleiras em atividade.
Europa: Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
Um dos dados mais importantes para os mercados globais será divulgado hoje (02), pelo Bureau of Labor Statistics o relatório do Payroll.
O relatório possui as principais informações do mercado de trabalho da maior economia do mundo, fazendo com que os agentes criem expectativas em relação à atividade americana. O indicador mede a variação de novos entrantes no mercado de trabalho americano.
Brasil: Produção Industrial e IPC-FIPE
No Brasil, o IBGE disponibilizará os dados da produção industrial. O dado é importante, pois mostra como parte da atividade econômica está a se comportar.
De acordo com os indicadores antecedentes, o mercado continua a esperar avanço da indústria em agosto, saindo de 8,0% em julho e alcançando 3,4% em agosto. Todavia, há espaço para o crescimento no setor, conforme ficou evidenciado pelo PMI de setembro e de agosto.
A fundação FIPE publicará o índice de preços para a cidade de São Paulo. O indicador é importante pois ajuda os agentes a montarem suas projeções para o IPCA, dado que a São Paulo é maior cidade do país em termos de renda.
Deixe um comentário