Semana mais congestionada do ano na economia global

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  • Reuniões de BCs, resultados corporativos, indicadores de inflação, PIBs e produção industrial. Esses serão os eventos que agitarão a semana dos mercados globais. Espera-se que o BC reduza a taxa SELIC, ainda que o mercado esteja dividido quanto ao tamanho do corte. Nos EUA, a aposta majoritária é de um corte de 25 bps, após o PIB do segundo trimestre vir acima do esperado, em 2,1%. O PIB da Zona do euro deve sinalizar a possibilidade de cortes adicionais na taxa básica, que está em 0,4%.
  • Na sexta-feira, o S&P500 fechou na sua máxima histórica, na sexta semana de alta em nove. O mercado vai se beneficiando da política de estímulos dos bancos centrais, esticando ao máximo os múltiplos e driblando os enormes desafios colocados no maior ciclo de expansão dos EUA. A maioria das altas das taxas básicas foi sucedida pelo início de uma recessão. O FED tentará manter esse como o mais extenso ciclo de expansão da economia americana.
  • No calendário corporativo global, soltam seus resultados: Nintendo, Qualcomm, AMD, Siemens, Sony, Credit Suisse, Nomura, Toyota, Honda, Ferrari, GM, BMW, Rio Tinto, ConocoPhillips, BP, Shell, Vale, Heineken, GE, Altria.
  • No Brasil, a aposta é de corte de 25 bps para 27 instituições ouvidas pelas Broadcast e 50 bps para outros 24. Os juros para ago/2019 estão precificando uma queda de 50 bps com maior probabilidade.
  • Na semana soltam resultados o Itaú, Vale, Petrobrás, BR Distribuidora, CSN e mais vinte importantes empresas brasileiras. As expectativas para o resultado do Itaú são de R$ 0,72 por ação, da Vale de R$ 2,17 e da Petrobrás de R$ 0,65 por ação.
  • Além do FED e do BC, têm reuniões de política monetária o Banco do Japão e o Banco da Inglaterra. Amanhã os negociadores americanos embarcam para a China, para tentar fechar o acordo comercial que poderá colocar fim à guerra comercial que ajudou a desacelerar a economia global e aumentar as incertezas em relação à economia global.
  • O futuro do Ibovespa abriu com leve alta, de 250 pontos e o dólar está subindo 18 pontos, a R$ 3,794.

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