- O BCB divulgou o relatório Focus com a primeira alta para a taxa de crescimento esperada para 2019, de 0,81% para 0,82%. Ainda que seja uma axa ainda muito baixa, ela mostra a interrupção da queda das expectativas, o que já pode ser um começo. A taxa SELIC para o final do ano foi mantida em 5,5%, o IPCA caiu de 3,82% para 3,77% e o dólar de R$ 3,80 para R$ 3,74.
- O Ibre-FGV divulgou o índice de confiança da indústria de julho, em queda, novamente, 1,7 pontos, no levantamento preliminar. Segundo a FGV, “o resultado negativo do índice neste mês seria determinado tanto pela piora na percepção dos empresários em relação à situação atual quanto pelas perspectivas futuras dos negócios. O Índice da Situação Atual (ISA) cairia 2,5 pontos, para 94,1 pontos, o menor valor desde outubro de 2018 (93,4 pontos). Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) diminuiria 0,9 ponto, para 93,9 pontos, o menor nível desde julho de 2017 (93,1 pontos)”.
- Amanhã começa a temporada dos balanços brasileiros, com destaque para Santander e Cielo. De quarta a sexta-feira, algumas das principais empresas do Ibovespa também divulgam seus resultados do segundo trimestres, tomando a atenção dos investidores para a situação real das empresas brasileiras.
- Nos EUA 15% das empresas do S&P500 já divulgaram seus balanços, com o setor de matérias primas tendo 100% de surpresas negativas e o setor de tecnologia da informação, com 87% de surpresas positivas. Na médias, as surpresas negativas têm empatado com as positivas. Nessa semana gigantes como Amazon, Boeing, Tesla e Twitter apresentam seus resultados e o S&P500 vai ser desafiado a subir acima dos 3 mi pontos novamente.
- Na sexta-feira será divulgado o PIB dos EUA e a expectativa é de um crescimento de 3,1% anualizado ou 0,77% no trimestre. Essa é a leitura final do PIB e deve contribuir para finalizar as expectativas em relação à decisão de política monetária do FOMC na semana que vem.