Restrições na China e avanço da variante Delta assustam mercados e consumidor brasileiro tem aumento da confiança.

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Os mercados europeus fecharam maioritariamente em alta na sexta-feira (23) continuando o otimismo de quinta (22) advindo do apoio sinalizado pelo BCE. Os bons números coorporativos fizeram com importantes companhias tivessem alta considerável. Londres teve alta de 0,85%. Frankfurt subiu 1,00%. Paris teve elevação de 1,35%. Milão se valorizou em 1,29%. Na Península Ibérica Madri e Lisboa tiveram ganhos de 1,11% e 1,21% respectivamente.

Em Wall Street, os principais índices também tiveram alta, chegando em suas máximas. A exemplo do que ocorreu na Europa, os mercados tiveram influência positiva dos resultados corporativos e dos anúncios da autoridade monetária em relação ao suporte à economia do país. O Dow Jones teve alta de 0,68%. O S&P 500 1,01% e o Nasdaq avançou 1,04%.

No Brasil, o Ibovespa teve queda de 0,87%, após 125.053, mostrando descolamento com os índices globais, com investidores saindo do mercado brasileiro devido aos sinais de possibilidade disseminação da variante Delta da Covid-19.

Para hoje (26/07)

Na Ásia os mercados fecharam majoritariamente em queda nesta madrugada após o governo da China intervir em setores de educação, imobiliário e tecnologia informadas ainda no sábado, gerando vendas no pregão de hoje (26). Na China o SSEC perdeu 2,34% e o CSI3000 teve queda de 3,22%. Hang Seng e o Taiex 4,13% e 0,91% respectivamente. O índice australiano fechou estável. Taiwan caiu 0,91% e Tóquio, ao contrário dos seus pares, 1,04%.

Na Europa, os mercados abrem sem direção única, com a maioria em queda influenciados pelo pelos ruídos na China, avanço da Covid-19 no continente e perspectiva de queda nos preços petróleo.

Quanto aos indicadores de atividade econômica se destacam os indicadores Ifo de expectativa para julho na Alemanha, todos ficando aquém das expectativas.

Nos Estados Unidos, os futuros dos principais índices operam em queda devido aos receios em torno das intervenções na China e a maior alta de infecções pela COVID-19 em três meses. Quanto aos indicadores a serem divulgados hoje, se destacam as vendas de novas casas:

No Brasil, o mini índice abre em leve alta, mesmo com os temores de avanço da COVID-19 e a intervenção chinesa em seus respectivos mercados. Pelo lado positivo, se destaca a divulgação mais intensa de números corporativos nessa semana que tendem a apresentar bons resultados.

Como ocorre toda segunda-feira, o Banco Central divulgou o Relatório Focus. O documento apresentou nova projeção de crescimento para o PIB de 2021, podendo crescer 5,29%. O IPCA tem perspectiva de alta de 6,56%. A Selic se elevou para 7%. Os indicadores fiscais evidenciam melhora, com A Dívida Líquida do Setor Público em percentual do PIB saindo de 61,55% para 61,50%. O Resultado Primário e o Nominal tiveram alta para -2,00% e -6,40% respectivamente.

O índice de confiança do consumidor da FGV registrou mais uma alta, saindo de 80,9 pontos em junho para 82,2 em julho sendo positivamente influenciado pelo avanço da vacinação.

O mercado ficará atento ao avanço da COVID-19, divulgação de balanços e IPO’s.

O Bacen farpa a oferta de até 15.000 contratos de swap a partir das 11:30.

Autor: Matheus Jaconeli

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