Olá Investidor! Hoje queremos conversar um pouco sobre a Reserva de Emergência e como ele é importante em momentos de crises.
Antes de mais nada, a intenção desse texto é explicar o que é uma Reserva de Emergência, quais são os investimentos mais adequados para ela, quais não devem ser usados, quanto deixar nesta reserva, quando utilizá-la e porque é tão importante tê-la em um momento com grande volatilidade no mercado, decorrente de uma crise mundial.
O que é a Reserva de Emergência?
Primeiramente, em algum momento da sua vida você já deve ter se deparado com um problema que fez com que você precisasse de dinheiro urgentemente.
A lista é muito grande e pode existir por vários motivos, desde uma batida de carro, doenças, a perca do emprego ou até mesmo o falecimento de um familiar.
Dessa forma, a Reserva de Emergência é aquele dinheiro que vai ajudá-lo nessas ocasiões.
Há alguns anos, a maioria dos brasileiros deixavam o dinheiro necessário para estes momentos na Poupança. No entanto, nos últimos anos houve uma migração, ainda que modesta, para os investimentos presentes no Tesouro Direto e outras aplicações disponíveis em Corretoras de Valores.
Mas antes de detalhar os investimentos, vale a pena explicar o conceito de Liquidez.
O que é Liquidez?
Primeiramente liquidez nada mais é do que a capacidade de transformar aquele investimento em dinheiro.
Sendo assim, vamos usar como exemplo de ativo de baixa liquidez um imóvel. Pois se você precisar do dinheiro, pode demorar meses ou até mesmo anos para conseguir vendê-lo.
Um ativo com alta liquidez por exemplo são os Títulos do Tesouro Direto. Isso porque o Tesouro Nacional garante a recompra desses Títulos todos os dias.
Mas vale lembrar, não é só porque o ativo tem liquidez que ele é um bom investimento para sua Reserva de Emergência. Pois existe o risco de vendê-lo por um valor menor do que aplicou.
No próximo tópico vamos falar um pouco sobre riscos!
Quais os riscos?
Esse é um ponto muito importante, pois você não vai querer perder dinheiro ao resgatar seus investimentos, principalmente em um momento de emergência.
As ações são exemplos de investimentos que costumam ter boa liquidez, mas carregam um risco muito grande de oscilação para funcionarem como um ativo que compõe sua reserva.
Porém, atualmente estamos passando por um momento que as ações da Bolsa Brasileira se desvalorizaram muito, por conta do Coronavirus. Sendo assim, imagine que você tenha alocado todos os seus investimentos em ações e recebesse a notícia que sua empresa faliu. Então, não conseguirá honrar com seus pagamentos. Dessa forma teria que vender as suas ações até conseguir arrumar outro emprego.
Os CDBs com liquidez diária são bons investimentos para essa finalidade. Pois quando solicita o resgate, você recebe o valor aplicado mais a correção do CDI.
O CDI é uma taxa muito próxima a Selic (18 de março de 2020 é de 4,25% a.a.).
Outra pergunta que você deve se fazer é: Quanto dinheiro tenho que deixar na Reserva de Emergência?
Aliás vamos abordar esse assunto no próximo tópico.
Quanto Dinheiro devo deixar na Reserva de Emergência?
Desde já, a quantia financeira que deve ser destinada para esses momentos de dificuldades é um assunto que causa certa divergência entre os especialistas.
Dessa forma a maioria costuma dizer que é melhor deixar o valor correspondente a seis salários. Assim também, outros dizem que é o valor dos seus custos fixos mensais em seis meses.
Na verdade, não existe uma resposta exata e poderá variar de acordo com suas necessidades de caixa, qual é a renda de quem compartilha os custos mensais com você a dificuldade de se realocar no mercado de trabalho. Por este motivo concordamos que as duas premissas são verdadeiras.
Explicado tudo isso, vamos elencar quais investimentos podem e os que não podem ser utilizados como Reserva de Emergência no próximo tópico.
Sim ou Não! Qual o investimento pode ser utilizado como reserva de emergência?
Não são opções para Reserva de Emergência:
- Ações – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- Fundos de Investimentos Imobiliários – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- Fundos de Ações – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- Fundos Multimercados – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- CDB sem Liquidez Diária – Resgate somente no vencimento
- Letras de Câmbio sem Liquidez Diária – Resgate somente no vencimento
- Tesouro Direto Prefixado – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- Tesouro IPCA – Risco de Oscilação no Resgate Antecipado
- COE – Resgate somente no vencimento
- LCI – Resgate somente no vencimento
- LCA – Resgate somente no vencimento
- Operações Estruturadas – Resgate somente no vencimento
São opções para Reserva de Emergência:
- Tesouro Direto Selic
- CDB com Liquidez Diária
- Letras de Câmbio com liquidez Diária
- Fundos de Renda Fixa (DI)
Precisam ser avaliados mais detalhadamente:
- Fundos de Renda Fixa
Da mesma forma, existem Fundos de Renda Fixa com um bom histórico de rentabilidade, baixa liquidez e baixo risco.
Colocamos eles nessa opção, porque é necessário analisar os detalhes de cada um deles, pois eles mudam de fundo para fundo.
Além disso, é importante ler o prospecto, porque mesmo os Fundos de Renda Fixa têm seu risco. Pois podem aplicar em Títulos Prefixados que podem variar negativamente com a alta da Taxa Selic.
Por que é tão importante ter uma Reserva em Momentos de Crise?
Enfim, atualmente passamos por uma Crise que ainda não tinha sido vista no mundo moderno. Sendo assim, podendo causar problemas de saúde e a perca de empregos para muitos brasileiros.
Logo esse texto reforça a necessidade e o desejo da Nova Futura para que todos tenham sua Reserva de Emergência e que em um momento de dificuldade não tenham que recorrer a empréstimos bancários, cheque especial ou rotativo do cartão de crédito.
Em conclusão, essas linhas de crédito podem passar de 400% de juros ao ano, isso significa que se você pegar R$ 10.000,00 emprestado irá pagar R$ 40.0,000, enquanto se aplicar R$ 10.000,00 na Poupança, no final do ano terá R$ 10.290,00.
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Bons Investimentos!
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