A carteira recomendada Nova Futura registrou alta de 9,12% em dezembro contra elevação de 9,30% do Ibovespa. Embora o alfa no mês tenha sido negativo, por conta de um beta conservador, o resultado contribuiu para que a carteira chegasse a 37,50% no acumulado do ano de 2020, superando o Ibovespa em 34,58%.
O desempenho dos mercados globais foi positivo, devido a melhora do cenário mundial. A aproximação da posse de Joe Biden, fez com que o mercado entrasse em processo de risk-on. Outro fator que influenciou o bom humor, foi o avanço em relação à produção de imunizantes contra a COVID-19 e o calendário de vacinação no hemisfério norte.
Nos Estados Unidos
O pacote de estímulos ganhou destaque. Foi aprovado o programa de estímulos de US$ 900 bilhões contribuindo para a queda no risco global. Além disso, melhorou as perspectivas para o crescimento da economia americana e, consequentemente, internacional. Assim, tal cenário, favoreceu a continuação da rotação para os setores tradicionais da economia. Como risco, mas parcialmente ofuscado o avanço nos números crescentes em relação aos infectados pela COVID-19, não saiu do radar dos agentes, além da fragilidade do mercado de trabalho americano.
Na Europa
O acordo comercial entre Bruxelas e Londres após a separação do Reino Unido da União Europeia, contribuiu positivamente para as expectativas dos investidores europeus. O começo da vacinação e os indicadores de atividade econômica como PMI, vendas no varejo e percepção econômica tiveram desempenho acima do esperado, o que também favoreceu os principais mercados do velho continente. Como fator de risco, o avanço da COVID-19 e de suas variantes. Exigindo ampliação do tempo das medidas de distanciamento social, continuou no radar dos investidores.
No extremo oriente, os mercados continuaram acompanhando o avanço da maioria das economias do continente, com destaque para China. Além disso, a região vem apresentando o menor nível de contaminação pela covid-19. Adicionalmente, o mercado asiático também recebeu os impactos dos eventos do ocidente como o pacote de estímulos e, negativamente, o avanço do coronavírus.
No Brasil
O movimento internacional de apetite pelo risco, contribuiu para o avanço da bolsa brasileira. Como o país é um emergente, a percepção de risco diminuiu ao redor do mundo, as ações de companhias brasileiras que estavam descontadas contribuíram para a valorização do mercado. Internamente, os dados de conjuntura como o do varejo, serviços, PMI e criação de empregos também colaboraram para o avanço do Ibovespa. No entanto, os ruídos políticos, os quais afetam o lado fiscal continuaram sendo observados.
Para janeiro, esperamos a continuação da rotação para setores mais tradicionais da economia e que continuam descontados em relação aos seus pares, como é o caso de ações do setor bancário. Devido aos estímulos no exterior, crescimento da China e diminuição do risco global, consideramos que o setor de commodities pode ter bom desempenho. Por outro lado, também não deixamos de nos atentar para os riscos inerentes ao avanço da COVID-19 no hemisfério norte e no Brasil. Tal como ruídos políticos que podem afetar a agenda de reformas e os efeitos da pandemia no lado fiscal.
Setor de consumo
Ambev (ABEV3) continua na carteira deste mês. Além de ser resistente em possíveis baixas por conta de sua geração de caixa, a companhia, por estar relacionada ao setor de consumo também pode ter bom desempenho devido ao avanço da economia e possível manutenção na renda dos agentes, por um tempo relativamente mais longo que o esperado.
Quanto ao mercado de petróleo, a manutenção de Petrobras contribui para que a carteira continue bem fundamentada ao Ibovespa. Aproveitando também a possibilidade de estímulos à economia americana. Além disso, as notícias positivas quanto às vacinas e a rotação dos mercados, pode contribuir positivamente para o desempenho da commodity. Por isso acrescentamos Consan (CSAN3) na carteira.
Cyrela
O setor imobiliário, sobretudo no que diz respeito à alta renda, continua com otimismo. Os lançamentos previstos para o começo do ano contribuem para que as companhias do setor tenham ganho de receita. Assim, mantivemos a Cyrela (CYRE3) na carteira.
Setor Financeiro
Preservamos nossa posição no setor financeiro. Consideramos o desconto do setor bancário e a possibilidade de os indicadores antecedentes e atuais terem bom desempenho. Assim, mantivemos nossa posição em Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3). Por conta das oportunidades em mercados emergentes e a possibilidade de aumento da demanda por serviços financeiros, trouxemos B3 (B3SA3) de volta para a carteira.
Vale e Gerdau
As expectativas para companhias relacionadas ao mercado de minério, devido ao crescimento da economia chinesa, são positivas. Além disso, o possível avanço de setores que utilizam insumos derivados do minério de ferro e a própria matéria prima bruta, podem continuar a repercutir positivamente nos preços de Vale (VALE3) e de Gerdau (GGBR4), fazendo com que continuemos alocados em ambos os ativos.
Via Varejo
No caso de Via Varejo (VVAR3), continuamos com o ativo pelo fato de poder ter bom desempenho em dois cenários. Caso ocorra a manutenção do auxílio emergencial, a renda disponível das famílias pode impactar positivamente as ações da companhia. Se as medidas de restrição social se aprofundarem, a diversificação da companhia na plataforma de e-commerce acaba sendo um diferencial. Caso as vacinações ocorram, a economia pode ter avanços importantes, também gerando possibilidade de ganho.
Weg
Quanto às ações retiradas da carteira, Weg (WEGE3), por ter subido fortemente no momento de adversidade, acreditamos que o mercado buscará ativos descontados. Vendendo suas posições nas ações da companhia. A Light (LIGT3), após o forte avanço por questões relacionadas à gestão da companhia e pulverização na participação da companhia, acreditamos que há novas oportunidades em outros ativos, principalmente no setor financeiro e de commodities.
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