A carteira recomendada Nova Futura registrou rentabilidade de 5,80% em abril. Apesar da alta considerável, a carteira teve rendimentos inferiores ao índice Ibovespa, que teve ganhos de 10,25%, o que não acontecia desde setembro de 2019. Confira abaixo o nosso desempenho mês a mês:
O mês de abril foi marcado pela recuperação das expectativas dos agentes em relação às economias desenvolvidas. A desaceleração no aumento de pessoas infectadas, gerando achatamento da curva de contaminação do covid-19, fez com que os governantes começassem a planejar a reabertura econômica e a flexibilização das regras de isolamento social nos Estados Unidos, Europa e China.
Porém, os impactos oriundos dos efeitos do novo coronavírus, ficaram mais evidentes com os dados de conjuntura econômica e os resultados das empresas referente ao primeiro trimestre de 2020. Assim, junto da perspectiva de retorno gradual das economias, os governos continuam a implementar estratégias compensatórias para a recuperação econômica pós-covid-19, com enorme injeção de recursos.
No âmbito nacional, o mês foi marcado por novos embates políticos, tornando o cenário ainda mais incerto. Além dos atritos entre governo federal e estados, que ocorrem desde o começo das medidas de isolamento social, o governo está vivenciando um aprofundamento de sua crise interna, com ápice nas demissões de Luiz Henrique Mandetta e de Sérgio Moro.
A demissão do ex-juiz pesou forte para abalar a credibilidade do governo, tendo em vista que Moro era um dos pilares que davam sustentação ao governo de Jair Bolsonaro, gerando além da perda de capital político, risco de início de um processo de impeachment, caso o inquérito aberto pela PGR prospere.
No entanto, a articulação fechada entre Bolsonaro e o Centrão, devem contribuir para limitar os estragos das manobras mais ousadas da presidência, já que reduzem fortemente a chance de aprovação de um impeachment.
Para maio, ainda enxergamos um cenário desafiador que demanda cautela adicional na alocação. De positivo, vemos a expectativa dos agentes em relação ao mercado externo e uma possível reabertura da economia brasileira mais adiante. Além disso, o reiterado apoio do governo ao ministro Paulo Guedes, sinaliza compromisso com a sustentabilidade fiscal de longo prazo e nenhuma tolerância à agenda populista.
Para refletir esse equilíbrio entre as possibilidades de recuperação dos mercados e de aumentos dos riscos políticos, realocamos parte da carteira entre ações de crescimento e valor. Colocamos empresas destinadas a aproveitar uma alta do dólar e recuperação internacional, ao mesmo tempo em que colocamos empresas de varejo que tendem a aumentar sua participação de mercado, graças às suas estratégias de ecommerce. Mantivemos empresas com baixo endividamento e de solidez financeira, para atravessar períodos com aumento potencial da percepção de risco, não apenas em relação às empresas, como ao risco país.
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