Ontem (19), os mercados fecharam sem direção única, mediante à cautela do FED em seu pronunciamento e Ata, afetando os mercados das Américas. Na Europa, o mercado recuperou as perdas do dia anterior.
Nos EUA, o mercado respondeu ao anúncio cauteloso do FED. A autoridade monetária mostrou que ainda está receosa em relação ao mercado de trabalho e retorno o retorno da economia. Além disso, o crédito e a possibilidade de insolvência dos agentes também preocuparam o mercado.
Assim, os mercados aproveitaram para realizar os lucros, com todos os índices em queda.
O Dow Jones teve retração de 0,31%. O S&P 500, caiu 0,0,44% e a Nasdaq, desvalorizou em 0,1,44%.
Na Europa, teve houve recuperação dos mercados, com o setor financeiro ter gerando impacto positivo nos índices mais importantes do continente.
O CPI (índice de preços ao consumidor), ficou dentre do esperado, mas os números do covid-19 continuam a preocupar.
Londres, ganhou 0,58%. Paris, subiu 0,079%. Frankfurt, teve valorização de 0,74%. Milão e Madrid, avançaram de 0,72% e de 1,06%, respectivamente.
No Brasil, após alta forte na terça (18), o mercado viu oportunidade de realizar os ganhos. Sem muitos drivers nacionais, além das dúvidas em relação ao lado fiscal da economia, o mercado seguiu Nova York.
O Ibovespa teve queda de 1,19%, a 100.853 pontos. O dólar teve alta de 1,16%, a R$ 5,53.
O petróleo com os receios do FED e a expectativa de demanda global fraca por parte do mercado, fizeram o petróleo fechar em baixa.
O Petróleo WTI, teve queda de 0,02%, a US$ 43,11 e o Brent, perdeu 0,19%, a US$ 45,37o barril.
Estados Unidos: Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego e Índice de Atividade Industrial FED Filadélfia
Começando pelo mercado de trabalho, o Departament of Labor divulgará os pedidos por iniciais por seguro desemprego.
O mercado espera nova redução da demanda pelo benefício, saindo de 963 mil pedidos para 925 mil. Apesar da queda, o indicador passa a ter retração, a velocidade do indicador ainda está aquém do esperado.
Além disso, a cautela do FED ontem (18), em relação ao mercado de trabalho pode influenciar o indicador.
Já o FED da Filadélfia, publicará o indicador de atividade industrial para a região em referente ao mês de agosto.
Com o aumento dos casos do covid-19 e as incertezas quanto ao estímulo fiscal e dinâmica da retomada da economia americana, os agentes esperam queda no índice.
Assim, espera-se que a Atividade Industrial da região saia de 24,1 pontos em junho para 21 em agosto.
Europa: Reunião do BCE e IPP alemão
Para a Zona do Euro, o BCE divulgará suas percepções em relação à economia europeia e a recuperação dos países do bloco.
O retorno do covid-19 em países da Zona do Euro, até mesmo com perspectivas de não flexibilizar as medidas de isolamento até mesmo na Alemanha, pode fazer com que os formuladores de política do bloco fiquem receosos com a economia, analogamente ao FED.
A agência Destatis, publicará o índice de preços ao produtor alemão sob a ótica dos produtores para julho.
Como foi dito acima, até mesmo a principal economia da Zona do Euro, a Alemanha, está cautelosa com o retorno do covid-19, podendo gerar uma segunda onda, de modo que os agentes sejam mais conservadores em suas previsões, haja vista as perspectivas quanto à atividade econômica.
O IPP (índice de preços ao produtor) mensal em julho tem expectativa de 0,1%, ante 0,0%, em junho. Anualmente, o indicador deve ter mesma variação, ficando deflacionado em -1,8%.
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