Os mercados globais fecharam majoritariamente em alta. As expectativas ampliadas de estímulos à economia americana, ajudaram o apetite pelo risco mediante ao otimismo de vacinas contra a COVID-19.
O Cenário político nos Estados Unidos, com Trump autorizando o envio de documentos para a transição de Biden, contribuíram para o aumento do apetite pelo risco. Em termos de conjuntura, os números da economia alemã e a pesquisa no varejo de distribuição do britânico ficaram acima do esperado.
Londres, teve alta de 1,55%. Frankfurt, ganhou 1,26%. Paris, teve elevação de 1,21%. Milão alcançou 2,04% de alta e Madrid, teve valorização de 2,03%.
O Apetite pelo risco, fez com que os agentes saíssem da commodity considerada como porto seguro. Os futuros do ouro para dezembro, teve perdas de 1,80%, levando a onça-troy ser cotada em US$ 1.8000.
O petróleo também registrou alta. As expectativas de estímulos e reabertura da economia após a vacina contribuiu positivamente para o desempenho dos contratos de petróleo.
O WTI teve alta de xxx% a US$ *** . O Brent, teve desempenho de ***% a US$ ***.
Nos Estados Unidos, os agentes aumentaram o apetite pelo risco, mediante o avanço no processo eleitoral no país e as notícias positivas em relação aos resultados das vacinas, as ações americanas fecharam o dia em alta. A redução dos entraves políticos e a maior expectativa de estímulos fiscais, ampliou o apetite pelo risco.
O S&P 500, teve elevação de 1,62%, seguido do Dow Jones, ganhando 1,54% e a Nasdaq subiu a 1,31%.
O mercado brasileiro também se animou com o apetite pelo risco no exterior. O investidor estrangeiro fez ter euforia com os mercados emergentes. A possibilidade de Janet Yellen assumir a secretaria do Tesouro Americano, ajudou é mais uma notícia que contribui para a rotação no sentido de mercados emergentes.
No entanto, o fiscal ainda foi um fator que posou dado a incerteza quanto à estabilidade das contas públicas.
O Ibovespa teve alta de 2,24% a 109.786,30 pontos. O dólar, apesar do fiscal gerar incertezas, teve queda de 1,06%, cotado a R$ 5,38.
O rali vespertino de ontem (24), em Wall Street, contribuiu positivamente para parte dos mercados da sessão asiática dessa madrugada. Embora, os casos de COVID-19 estejam a aumentar as notícias em relação aos imunizantes contra a doença e a política americana continuaram a animar os mercados mundo a fora.
Em Tóquio, o Nikkei teve alta de 0,50%. Em Hong Kong, houve elevação de 0,31%. Seul, teve realização de 0,62%.
Na China continental, houve realização no Xangai Composto e Shenzhen, com quedas de 1,19% e 1,74% respectivamente.
O Brasil terá as informações dos investimentos diretos e transações correntes referentes ao mês de outubro evidenciando o quanto de recursos estão entrando no país.
No caso das transações correntes, há perspectiva de aumento. Mesmo que as exportações brasileiras contribuam para o avanço do indicador, o possível aumento das importações, devido ao acrescimento acima do esperado da economia brasileira, pode diminuir o saldo das transações correntes para o mês de outubro.
Segundo as projeções do mercado, as transações correntes podem atingir US$ 1,30 bilhões em outubro, contra R$ 2,32 bilhões registrados em setembro. Caso o indicador realmente caia, sem queda das exportações, será positivo, pode evidenciar impacto positivo gerado pelo aumento na renda. Todavia, se a queda também for evidenciada pela queda das exportações, os dados serão negativos.
Quanto ao investimento estrangeiro direto, divulgado pelo Fundo Monetário Internacional, o mercado projeta queda de 34,38% no indicador. Os ruídos políticos e a baixa previsibilidade inerente às contas públicas acabam por afastar os investimentos externos. Além disso, a queda na renda externa também contribui para a redução do indicador. O mercado espera que que o saldo do Investimento Estrangeiro Direto acumule US$ 1,05 bilhões em outubro, contra US$1,60 bilhões em setembro.
Devido ao feriado de ações de graças nos Estados Unidos, dados de conjuntura econômica que seriam divulgados na quinta e na sexta-feira serão publicados hoje.
Começando pelo pedido de bens duráveis, trazendo perspectivas quanto ao desempenho da indústria, os agentes esperam avanço de 0,5% para o núcleo do indicador e de 1,0% para os pedidos amplos. Apesar de ainda registrar elevação, a alta é menos intensa em relação ao mês de setembro, evidenciado o que os membros do FOMC vêm afirmando quanto à aceleração da economia no quarto trimestre.
Quanto ao segundo observação do PIB trimestral, espera-se leve melhora em relação à primeira, saindo de 33,1% para 33,2% de forma anualizada e fazendo o cálculo trimestral, o número sai de 8,28% para 8,30%. Os indicadores antecedentes contribuíram para a leve melhora, mas a retomada, ainda heterogênea, continua a afetar alguns setores da economia do país.
A retomada em “K” se reflete no mercado de trabalho, que ainda não se mostrou totalmente recuperado. Os pedidos por seguro-desemprego, continuam a registrar números elevados fazendo com que o mercado projete 730 mil novos pedidos refletindo a piora das expectativas em relação ao indicador que era de 707 mil pedidos na semana anterior, quando foram registrados e foi registrado 742 mil.
O núcleo do PCE (índice de preços das despesas de consumo pessoal), um dos indicadores mais importantes indicadores de inflação do país, tem perspectiva de leve desaceleração em outubro, sendo maus um dado que mostra a perda de tração da economia do país. Espera-se variação de 0,1% ao mês e 1,4% ao ano, ante 0,2% e 1,5% respectivamente no mês anterior. As perspectivas para o indicador coincidem com as expectativas para o avanço dos gastos pessoais, cuja esperança é de 0,4% em outubro, ante avanço de 1,4% em setembro.
As vendas de novas casas tendem a sofre valorização positiva, com os agentes com caixa podendo investir em ativos descontados. A expectativa e de avanço de 1,5% em outubro, contra queda de 3,5% no mês imediatamente anterior.
Por fim, para o petróleo, a contagem de sondas Baker Hughes também será antecipada e a EIA (Energy Information Administration) divulgará os estoques de petróleo bruto. Após fortes altas, os agentes esperam que a semana tenha retração de 333 mil barris, levando em consideração os esforços da OPEP+ para continuar a cortar a produção e o avanço da COVID-19 no hemisfério norte.