- O secretário do tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, declarou que um acordo comercial entre EUA e China está 90% pronto. Com isso, os mercados globais passaram a operar em, revertendo o pessimismo que tomou conta do pregão de ontem. A expectativa agora é que o encontro entre D.Trump e Xi Jinping, no G20 que começa na sexta-feira, seja positivo. O futuro do S&P500 estava em alta de 0,30% e o DAX de Frankfurt em +0,4%.
- Considerando, porém, que o S&P500 está em suas máxima históricas, em um ambiente de ceticismo em relação ao crescimento global, qualquer ruído é suficiente para colocar os agentes em posição de cautela novamente. D.Trump mantém forte pressão sobre o presidente do FED, Jeremy Powell, para forçar a autoridade monetária a reduzir os juros. Essa luta do presidente dos EUA assume contornos inéditos na história da política monetária e pode contribuir para aumentar as incertezas. Candidato à reeleição no ano que vem, ele vem mantendo seu protagonismo no cenário internacional e tornando a vida dos mercados ainda mais indeterminada.
- A abertura do mercado brasileiro também foi de melhora, com queda de 10 pontos no dólar futuro e alta de 1.000 pontos no futuro do Ibovespa. A expectativa de aprovação da reforma na Câmara antes do recesso diminuiu, mas não está afastada a hipótese de que ocorra. Os líderes das casas, porém, afirmaram que sua aprovação está praticamente assegurada, com pelo menos 315 ou 320 votos na Câmara.
- O IBRE-FGV divulgou a pesquisa de confiança do comércio, que indicou alta de 1,8 pontos na prévia de junho, depois de cair 5,4 em maio. Segundo a FGV, o ICOM apresentou melhora das expectativas, mas ainda está observado durante as eleições.