- Dado mais esperado pelo mercado, o payroll veio com surpresa positiva, mostrando criação de vagas superior à esperada pelo mercado. Foram criadas 224 mil vagas no mês de junho, contra uma expectativa de 154 mil, segundo a Bloomberg. No mês anterior foram criadas 72 mil vagas, número revisada para baixo. A taxa de desemprego ficou em 3,7%, com alta de 0,01%. Os salários subiram 3,1% em doze meses, abaixo do esperado pelos analistas consultados.
- A reação dos mercados foi tímida, com ligeira queda dos futuros. Números mais fortes no mercado de trabalho podem reduzir as chances do FED reduzir os juros básicos nesse ano. Apesar da ligeira alta da taxa de desemprego, ela se encontra em seu menor patamar desde a década de 1960. Os juros de dez anos subiram ligeiramente, de 1,95% para 2,0%, e os de 3 meses ficaram inalterados, em 2,20%. A inclinação desses dois vértices está em -20 bps, pouco acima dos -25 bps registrados no pregão de quarta-feira.
- No Brasil, os mercados devem continuar repercutindo a aprovação do relatório do deputado Samuel Moreira na comissão especial da Câmara. A promessa de manutenção da tendência de alta dos ativos brasileiros está baseada na crença de que a reforma será aprovada no plenário da Câmara na semana que vem. Segundo a equipe do relator, a economia estimada com o texto aprovado pode chegar perto do R$ 1 trilhão ao longo de dez anos, dentro do melhor cenário esperado pelo mercado.
- A abertura do mercado doméstico refletiu a cautela do exterior e o futuro do Ibovespa mostrou queda de 300 pontos, os dólar alta de 0,2% e os juros para já/2029 subiram para 7,57%, com alta de 7 bps. No exterior a commodities continuam caindo, com destaque para o petróleo, que está sendo negociado a US$ 56,46 o barril WTI.