Pacote de estímulos encoraja os mercados em dia de agenda vazia

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Os mercados globais fecharam majoritariamente em alta na véspera do Feriado de Natal, mediante às notícias positivas em torno de um acordo na Europa em dia de liquidez reduzida.

Assim, em virtude do acordo entre Londres e Bruxelas que entrará em vigor a partir do dia primeiro de janeiro de 2021, as bolsas europeias fecharam o dia majoritariamente em alta.

Londres, teve alta de 0,10%. Frankfurt, ganhou 1,26%. Milão, avançou 1,31%. Na península ibérica, Madri e Lisboa, tiveram avanço de 0,47% e de 0,61% respectivamente. Paris, teve perdas de 0,10%.

Nos Estados Unidos, os investidores continuaram a observar os movimentos políticos em torno do pacote fiscal. Após Trump considerar o pacote oriundo de um acordo entre democratas e republicanos inadequado, Pelosi informou que um pacote com pagamento direto de US$ 2.000 a maioria dos americanos será votado hoje (28).

O Dow Jones, teve elevação de 0,23%. O S&P 500, ganhou 0,35% e a Nasdaq, teve elevação de 0,26%.

O mercado brasileiro funcionou apenas no dia 23, com o principal índice da bolsa, absorvendo o bom-humor externo, apesar das novas incertezas geradas pela nova cepa da COVID-19. Internamente ainda havia fatores de risco ocasionados pelas idiossincrasias que país possui, principalmente nas questões políticas e fiscais.

A votação para a PEC de aumento do repasse da união para os municípios será apenas em 2021, apesar de aumentar imprevisibilidade, o fato da votação ser postergada foi um balsamo para o mercado, pressionando o câmbio, além das posições de Hedge e as remessas de lucros enviados ao exterior. Para o lado positivo, o CAGED anunciou a abertura de 414,5 mil vagas, superando as expectativas dos agentes.

O Ibovespa teve elevação de 1,00%, aos 117.806,85 pontos. O dólar, ganhou 0,73%, contado em R$ 5,20.

Na Ásia, a segunda (28) iniciou com a maioria dos principais índices em alta, tendo em vista o anúncio da confirmação do pacote estímulo fiscal nos Estados Unidos.

Na China Continental, Xangai ganhou 0,02% e Shenzhen, perdeu 0,05%. Em Taiwan, subiu 1,06% e Hong Kong, teve queda de 0,27% pressionado pela queda da Alibaba que sofre com as investigações oriundas de Pequim. No Japão, o Nikkei ganhou 0,74% e Seul, teve valorização de 0,06%.

Hoje (28/12):

Os mercados abrem em alta com Donald Trump a sancionar o pacote de estímulos de US$ 900 bilhões, fazendo com que os futuros em Nova York e os principais índices Europeus operem em alta.

No Brasil, com a agenda vazia, os agentes monitorarão a rena política como a articulação do grupo apoiador de Baleia Rossi, candidato de Rodrigo Maia, composto por partidos como DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PT, PDT, PSB, PCdoB e Rede.

O Ministério da Economia aposta na Reforma Tributária para o ano que vem como principal projeto e, na saúde, Pazuello, busca que os estados receberão a vacina simultaneamente.

Agenda econômica:

A agenda econômica estará vazia hoje (28), tendo o Relatório Focus no Brasil, trazendo as últimas expectativas dos analistas de mercado no ano de 2020.

Nos Estados Unidos, O FED de Dallas divulgará o indicador atividade industrial da região. Devido ao avanço da COVID-19 no país, é esperado que o indicador tenha retração, após elevações quase constantes nos últimos meses.

Autor: Matheus Jaconeli

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