Os mercados começam o dia em alta de olho nos resultados do payroll.

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As bolsas europeias fecharam em alta após dados positivos de atividade econômica da região. Quanto à decisão de política monetária, a manutenção dos estímulos e do patamar da taxa de juros foi unânime, mas a autoridade monetária do país insular já informa que se a economia continuar crescendo dentro das expectativas, um aperto monetário pode ocorrer. Frankfurt teve alta de 0,33%. Paris ganhou 0,52%. Milão subiu 0,69%, Madri e Lisboa fecharam com altas de 0,50% e 0,93% respectivamente. Londres, indo em direção contrária de seus pares, fechou com queda de 0,05%.

As bolsas de Nova York também fecharam em alta. Os pedidos por seguro-desemprego vieram dentro do esperado, saindo de 399 mil pedidos para 385 mil. Outro fato importante que deu força às principais bolsas do continente, foi o anúncio do governo americano de uma meta para a fabricação de veículos elétricos, contribuindo para o avanço de montadoras. O Dow Jones e Nasdaq tiveram avanço de 0,78% e o S&P 500 ganhou 0,60%. 

No Brasil o mercado mais uma vez deu maior importância aos eventos internos. Apesar do Bacen hawksh os juros e o dólar dispararam com os receios em torno da política fiscal. A aprovação do texto-base do Refis com perdão de até 90% de dívidas de empresas em 12 anos com o objetivo de reparar os efeitos da COVID-19 também ficou no radar dos investidores. O dólar teve alta de 0,57% cotado a R$ 5,23 e o Ibovespa fechou em queda de 0,14% em 121.632,92 pontos.

Para hoje (06/08)

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em queda nesta madrugada. O setor de tecnologia sofreu fortemente após o resultado da Huawei apresentar queda de 38% na receita do segundo trimestre, sendo prejudicada por sanções dos Estados Unidos. O Japão, foi um dos destaques positivos devido ao avanço do setor de energia. Tóquio teve alta 0,33%. Hong Kong teve queda de 0,10%. Taiwan pedeu 0,44%. O Taiset da Tailândia teve recuo de 0,39%. Seul teve perda de 0,18%. Xangai perdeu 0,24% e o Índice All Ordinary da Austrália subiu 0,35%.

Na Europa, as bolsas operam sem sinal única com os investidores aguardando os dados do Payroll e avaliando balanços locais. Na agenda econômica, se destacou a queda na Produção Industrial de junho na Alemanha.


Nos Estados Unidos, os futuros operam próximos da estabilidade, enquanto os investidores avaliam os números do relatório de emprego.

No Brasil, o contrato do mini índice sobe, evidenciando possível correção em relação às últimas quedas.

Nesta sexta-feira (06), além dos eventos externos, especialmente a repercussão do payroll, o mercado ficará atento aos ruídos institucionais e ao cenário fiscal, como a continuação da discussão em torno do Bolsa Família e do Refis.

Pelo lado positivo, há a aprovação da Câmara para a aprovação da MP da simplificação de abertura de empresas e conclusão da votação do projeto que permite a privatização dos Correios.

Autor: Matheus Jaconeli

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