Os fundos de papel são ativos imobiliários que podem ser muito interessantes para quem deseja começar a aplicar no mercado de imóveis. Assim, saiba que eles são uma das opções entre os Fundos Imobiliários, conhecidos como FIIs.
Neste caso, estamos falando de um investimento focado na compra de títulos, e não diretamente no imóvel em si. É por isso que ele recebe o nome de fundo de papel.
E claro, conhecer essa variação, é algo de extrema importância para quem deseja ter mais segurança na hora de investir.
Principalmente, se considerarmos uma pesquisa do Brain Inteligência Estratégica de 2021. De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados não possuem investimentos em imóveis, mas desejam focar nessa aquisição.
Assim, descobrir mais sobre as opções de títulos do mercado imobiliário e seus possíveis retornos, é algo que pode ajudar a ter escolhas mais assertivas. Acompanhe!
Os fundos imobiliários de papel são um dos tipos de Fundos Imobiliários (ou FIIs) que existem no mundo dos investimentos. Sua grande característica é que o fundo investe em títulos financeiros do mercado imobiliário.
Sendo assim, o seu rendimento está diretamente ligado ao desempenho que os papéis e títulos estão tendo no mercado. Logo, trata-se de um investimento em imóveis, mas de forma indireta.
Inclusive, essa acaba sendo uma boa opção para quem está começando a investir ou possui um perfil mais conservador. E também para quem deseja começar os investimentos em imóveis.
Isso porque, o investidor realiza aplicações em recebíveis imobiliários, contando com os juros como forma de remuneração.
Além disso, há a isenção do Imposto de Renda (IR) e o investidor pode até mesmo recuperar o valor aplicado para destinar em outras transações.
Esses fundos podem investir em diferentes tipos de ativos imobiliários, como CRI, LCI e LH. De qualquer forma, 95% do resultado líquido dessas aplicações é destinado aos cotistas.
Ao longo do conteúdo, você poderá entender melhor sobre esse tipo de investimento, suas vantagens e o que considerar para investir.
Ao falar sobre o fundo de papel, é fundamental entender que existem alguns tipos fundos com características distintas.
Por isso, na hora de realizar alguma aplicação, você deve conhecer mais sobre cada alternativa. Com isso, você pode optar por algo que esteja alinhado com seus planos.
Assim, confira todas as informações que reunimos a seguir!
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são emitidos por securitizadoras e ajudam a financiar operações no mercado imobiliário. Assim, essa é uma espécie de promessa de futuros pagamento, ligado aos imóveis.
Os CRIs costumam ser muito utilizados por construtoras. Por exemplo, a empresa está construindo um imóvel e os compradores usam um financiamento para adquirir um dos apartamentos oferecidos.
Mesmo que seja garantido o pagamento futuro, a empresa ainda pode precisar de recursos no momento atual para conseguir terminar a obra.
Assim, uma alternativa é contar com a ajuda de uma securitizadora, já que ela emite títulos que podem ser comprados por investidores.
Desse modo, ao adquirir esses títulos, o investidor ajuda a antecipar o valor do financiamento e recebe juros em troca, o que seria o lucro.
Mas claro, esse sistema também pode ser aplicado em outras situações, como é o caso dos aluguéis a longo prazo.
Já as LCI, ou Letras de Crédito Imobiliário, são os títulos emitidos por bancos ou instituições financeiras, usados para financiar as atividades no setor imobiliário. Por isso, são usadas como uma forma de captar recursos.
Inclusive, é comum que o dinheiro captado por meio desses investimentos seja direcionado para compra ou até mesmo o financiamento de imóveis.
Sendo assim, os fundos de papel compram essas LCIs e recebem como retorno o valor dos títulos, junto com uma taxa. Nesse caso, eles podem ser pré ou pós-fixados, e normalmente estão atrelados ao CDI.
As Letras Hipotecárias são títulos emitidos por instituições financeiras e que servem para realizar financiamentos imobiliários. Contudo, dessa vez, os empréstimos são voltados para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Logo, o fundo de papel adquire essa LH e recebe valores em troca. Lembrando que essa remuneração também pode ser pré ou pós-fixada.
Assim como é possível seguir a Taxa Referencial (TR), INPC ou mesmo IGP-M.
Algo importante a se pontuar sobre o fundo de papel, é que mesmo contando com produtos de renda fixa em sua composição, eles ainda são considerados renda variável.
Isso porque, quando esse fundo é constituído, ele emite cotas que são vendidas na Bolsa de Valores. Com isso, os investidores podem fazer suas aplicações e criar uma carteira de investimentos.
Dessa forma, o valor das cotas irá depender das movimentações que acontecem na Bolsa de Valores, por meio das negociações compras e vendas. Logo, trata-se de uma renda variável sujeita às mudanças que ocorrem no mercado.
Além disso, quando chegar o prazo do recebível ser liquidado, é possível buscar por outros investimentos que vão compor a carteira do fundo. Inclusive, com novas aplicações que podem ou não ter retornos maiores que os anteriores.
Além de entender o que é o fundo de papel, para quem deseja investir é essencial saber quais seriam as vantagens que uma aplicação pode oferecer.
Neste caso, os FIIS de papel contam com riscos e volatilidade menores, uma vez que é possível ter uma carteira diversificada. Isso porque, é bem simples adquirir diferentes títulos.
Logo, seus riscos em relação a outras aplicações de renda variável podem ser menores. Ao mesmo tempo, os CRIs não sofrem com a taxa de vacância e, por isso, o fluxo de caixa global tende a se manter alto.
Inclusive, recentemente os FIIS estão apresentando uma boa liquidez, permitindo que seus investidores tenham ainda mais praticidade para negociar as cotas.
Agora, se você já deseja investir no fundo de papel, saiba que é necessário ter atenção com alguns detalhes que podem garantir retornos ainda melhores.
Para isso, separamos algumas dicas importantes que podem lhe ajudar nesse momento. Veja só!
O primeiro detalhe que você deve observar ao investir em um fundo de papel é a qualidade dos títulos escolhidos. Afinal de contas, esse é um fator que pode afetar na performance e nos lucros obtidos.
Por exemplo, os problemas com a inadimplência podem afetar diretamente o desempenho desse ativo e, como consequência, gerar prejuízos.
Dessa forma, com bons devedores é possível ter mais segurança, com a garantia que as aplicações terão um desenvolvimento positivo.
Manter um portfólio diversificado é outro ponto importante para quem deseja ter bons retornos com as aplicações.
Sendo assim, é fundamental buscar por indexadores diversos para ter ainda mais proteção. A ideia é buscar papéis que estejam indexados ao CDI, mas também ao IPCA e ao IGP-M.
No caso de uma renda variável, conhecer o histórico de um ativo não é capaz de ajudar a prever os resultados futuros. Isso porque, as variações do mercado podem influenciar nesse desempenho.
Contudo, para o investidor que pensa em aplicar no fundo de papel, ainda é interessante conferir o histórico de um fundo e a sua gestão.
Assim, fica mais claro ver o posicionamento da gestão em determinadas situações e como ela atua em casos de crise do mercado. Ou mesmo quando há problemas de governança e outros fatores.
Ao final, você poderá ter uma noção ainda melhor sobre fatores que podem impactar na sua experiência com aquela aplicação.
Ao investir em um fundo de papel, você tem a clareza de que terá seus lucros por meio dos dividendos, não é mesmo?
Logo, esse é outro detalhe que merece sua atenção para fazer boas escolhas. Por isso, verifique o Dividend Yield, para entender a regularidade dos dividendos que são distribuídos.
Inclusive, é uma forma de entender sobre o volume, compreendendo mais sobre o crescimento ou não desses dividendos.
A duração dos títulos diz respeito ao período de tempo que leva até o seu vencimento. Pois isso, é preciso conhecer essa informação, para que você invista em papéis mais seguros.
Desse modo, saiba que títulos com durações maiores, demoram mais tempo para vencer e seus riscos são mais altos.
Logo, esse é um conceito que está atrelado com os riscos e os possíveis retornos do FII e deve ser observado com cuidado.
Ao longo do conteúdo, você conseguiu identificar pontos essenciais que precisam ser considerados na hora de escolher um título.
Como explicamos, é interessante conferir o histórico dos papéis, sua duração e qualidade, assim como buscar indexadores diversificados.
Mas não se esqueça de criar uma carteira de investimentos diversificada. Afinal de contas, são as diferenças entre os ativos que podem garantir um sucesso a longo prazo e até evitar prejuízos.
Inclusive, uma boa dica é escolher entre diferentes tipos de FIIS, ou seja, combinar os fundos de papel com opções distintas.
Assim, há o fundo de tijolos, com aplicação em imóveis físicos, ou em Fundos de Fundos. Nesse caso, estamos falando de fundos que investem em cotas de outros fundos.
Além disso, também é possível diversificar de outras formas. Por exemplo, você pode buscar por fundos que são de gestoras variadas, focados em mais de um região e tipo de imóvel.
Do mesmo modo, você deve se conhecer para ser capaz de criar um investimento alinhado com seus objetivos e perfil.
Logo, estamos falando de algo que deve ser compatível com suas metas e com o nível de risco que você está disposto a seguir. Com isso, você terá uma experiência ainda mais positiva e com boas chances de retornos.
Para saber mais sobre investimentos no setor imobiliário, confira agora o conteúdo no canal da Nova Futura. Invista nos melhores empreendimentos imobiliários! FII com Maiara Xavier.
Depois de todas essas dicas e informações, você sabe quais cuidados é preciso ter para fazer boas aplicações. Mas se você quer descobrir qual o melhor fundo de papel para aplicação, alguns fatores são importantes.
Mas claro, dependendo do seu perfil de investidor e estratégia adotada, pode ser que outras informações sejam relevantes. Há pessoas que se importam muito com a gestão por trás daquela aplicação.
Desse modo, para criar seu próprio ranking, a dica é realizar pesquisas que vão lhe ajudar a encontrar opções mais adequadas para suas aplicações.
Uma fonte interessante, inclusive, é a própria Bolsa de Valores. Isso porque ela publica um boletim mensal de FIIs e por meio dele, você consegue entender mais sobre negociações.
Para se ter ideia, o Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11) e o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) foram dois fundos que apareceram entre os mais negociados em Maio de 2022.
Agora, para saber e ter segurança na hora de fazer bons investimentos, confira o vídeo Melhores Fundos de Investimentos Imobiliários no canal da Nova Futura.
Ao longo deste conteúdo, você entendeu mais sobre o que é fundo de papel e conferiu várias dicas para investir em FIIs. Então, chegou a hora de você conhecer a Nova Futura.
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