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O que é tesouro direto e porque ele é a melhor alternativa à poupança?

Written by Nova Futura | 13/05/2022 03:00:00

Tem dúvidas sobre o que é o Tesouro Direto e o porquê esta modalidade de investimento vem ganhando tantos adeptos nos últimos anos? Pois então, esse artigo é para você! Isso porque o Tesouro Direto tem se tornado uma alternativa eficaz para quem não possui um perfil mais arrojado para investir, porém sabe como a poupança é deficitária.

Em números absolutos, isso significa a marca de mais de 1,9 milhão de pessoas e um sólido crescimento no número de investidores. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, é um crescimento exponencial de 73,94%.

Por isso, para encerrar o conteúdo especial da Semana de Renda Fixa da Nova Futura, preparamos um artigo exclusivo para você compreender o que é o Tesouro Direto e suas características. 

Confira conosco, boa leitura e não deixe de acessar nossos outros artigos da semana, sobre renda fixa e CDB (Certificado de Depósito Bancário).

Afinal, o que é o Tesouro Direto?

Entender o que é o Tesouro Direto é o primeiro passo para quem começar a investir em novas opções e até mesmo criar uma carteira de investimentos diversificada. 

Neste caso, estamos falando de um programa do Tesouro Nacional que está em atividade desde 2002 com a proposta de oferecer uma oportunidade para que pessoas físicas adquiram títulos do Governo Federal. 

Dessa forma, ao se tornar um investidor dessa modalidade, você está emprestando dinheiro ao governo e receberá um retorno por isso. Por se tratar de uma modalidade de investimento de renda fixa, é possível entender qual o lucro será obtido já no início da aplicação.

Ou seja, ele é uma possibilidade viável para quem busca investimentos com menor risco e sabe que a caderneta de poupança não é capaz de oferecer rendimentos interessantes.

Não é à toa que o Tesouro Direto é considerado uma opção mais segura para quem quer investir, principalmente por se tratar de títulos públicos. Afinal de contas, o pagamento é garantido pelo próprio governo. 

Quais os tipos de títulos fazem parte do Tesouro Direto?

Depois de entender o que é Tesouro Direto, saiba que existem alguns tipos de títulos que você deve conhecer melhor antes de começar a investir. Afinal, cada um possui características próprias que podem ou não ser tão atrativas de acordo com cada perfil.. 

Por exemplo, há os títulos prefixados, em que você pode saber com antecedência o quanto poderá receber. Mas é necessário fazer o resgate na data de vencimento. 

Já no caso dos títulos pós-fixados, apesar de ter conhecimento sobre a remuneração, você só conhece o retorno no momento exato do resgate. Isso porque esses títulos se atrelam a indexadores sujeitos à oscilações do mercado.

Por fim, existem os títulos híbridos, em que uma parte é definida previamente e a outra parte depende de indexadores que sofrem variações do mercado. A seguir, reunimos várias informações sobre cada tipo de investimento no Tesouro Direto. Acompanhe!

O que é o Tesouro Selic (LFT)

O Tesouro Selic é um exemplo de título pós-fixado, uma vez que ele acompanha a Taxa Selic e, a partir disso, pode sofrer com suas mudanças. Em resumo, ele é um investimento que se atrela com a taxa básica de juros da economia nacional. 

Sua maior vantagem diz respeito ao fato de que a taxa Selic possui uma baixa volatilidade. Em outras palavras, não há grandes variações ao longo do tempo.  Do mesmo modo, ela conta com liquidez diária, o que não causa prejuízos caso você tenha que vender os papéis antes do vencimento. 

Portanto, com uma boa rentabilidade e aplicações diárias, essa pode ser uma opção de investimento para quem quer construir uma reserva de emergência.

O que é o Tesouro Direto Prefixado (LTN)

No Tesouro Prefixado, ou LTN, você sabe o quanto poderá receber de rendimentos assim que realizar a aplicação. Dessa forma, você conta com total previsibilidade, sabendo o quanto poderá lucrar se manter o investimento até o vencimento. 

Isso porque, caso você decida resgatar o valor investido antes do prazo, você pode obter um valor menor ou até mesmo maior. Tudo irá depender das oscilações dos juros de mercado que alteram o valor do título. 

Logo, o momento de resgate também pode impactar na rentabilidade. Contudo, é possível ter muito mais segurança, principalmente, se o investidor acompanhar o mercado. E claro, se manter atento ao período de vencimento. 

Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F)

Assim como no caso anterior, no Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, ou NTN-F, você pode saber com antecedência o quanto poderá lucrar com aquele investimento. A grande diferença, é que existe o pagamento de juros a cada semestre. 

Ou seja, duas vezes por ano o investidor pode receber rendimentos a cada seis meses. Entretanto, isso varia de acordo com a taxa de juros determinada e até a data de aplicação. Logo, pode ser uma forma de conseguir um fluxo de caixa com frequência determinada. 

E claro, sem precisar necessariamente vender o título de investimento antes do prazo de vencimento. Além disso, é importante saber que existe incidência de imposto de renda sobre o rendimento.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)

O Tesouro IPCA ou NTN-B Principal é um título pós-fixado cuja sua atualização do valor nominal é feita pelo IPCA e existe o pagamento de juros no vencimento. Ou seja, é um título de modalidade híbrida, uma vez que parte do retorno pode ser de seu conhecimento com antecedência e Bullet, onde os juros e amortizações são pagas no vencimento. Isso porque, parte dele está atrelado ao IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo

Nesse sentido, por parte dele estar atrelado à indexação da inflação, ele fica protegido contra a desvalorização que a moeda poderá sofrer. E claro, parte dessa remuneração você já conhece no momento de compra. 

Portanto, a grande vantagem é que você poderá sempre ter um ganho acima da inflação, sem correr o risco de ter seu dinheiro perdendo valor com o passar do tempo. 

NTN-B: conheça o Tesouro IPCA+ com juros semestrais

Nesta outra opção, também estamos falando de um título híbrido, em que parte do investimento já possui ganhos definidos e outro está diretamente ligado ao IPCA. 

Contudo, por contar com juros semestrais, há o pagamento de juros proporcional ao que foi combinado como retorno desse ativo. 

Mas vale lembrar que a taxa prefixada depende da data de vencimento para ser quitada integralmente. Logo, caso o investidor queira retirar o valor antes do prazo, é preciso ficar atento às mudanças do mercado e o valor nem sempre será o esperado.

Se ainda ficou em dúvida sobre os tipos de títulos, convidamos você a dar play num vídeo exclusivo que temos sobre o assunto.

O que considerar para entender o funcionamento do Tesouro Direto

Além de saber o que é o Tesouro Direto, existem vários termos e condições que envolvem esse tipo de investimento que você precisa conhecer. Afinal, quanto mais conhecimento você tiver, mais fácil será para realizar operações. 

Dessa forma, explicamos melhor cada detalhe que você precisa conhecer na hora de começar suas aplicações. Veja a seguir!

Taxas e valor mínimo para operação

Conhecer mais sobre taxas e valores mínimos de investimento são detalhes fundamentais na hora de fazer aplicações. 

Por isso, saiba que o valor mínimo para aplicar no Tesouro Direto é de R$30, mas você não precisa comprar um título inteiro. Isso porque, essa modalidade de investimento permite que as pessoas comprem frações dos títulos. 

Nesse sentido, ao invés de comprar um título de R$7 mil, você pode adquirir uma fração de  R$70, por exemplo. Lembre-se que a fração mínima é de 1% do valor do título. 

Tesouro Direto e rentabilidade

Para garantir a rentabilidade prevista ao investir nesse tipo de investimento, é preciso seguir a data de vencimento estipulada durante a aplicação. Ao retirar o valor antes dessa data, como em títulos híbridos e prefixados, você pode ter prejuízos. 

Isso acontece devido às oscilações no mercado que podem afetar os valores desse ativo. Caso haja valorizações ou desvalorizações, o valor a receber será diretamente alterado, o que pode ser negativo em determinados casos. 

De qualquer forma, existe uma marcação a mercado, com atualizações diárias que impactam mesmo na renda fixa. 

Liquidez e custos

Outro detalhe importante que merece sua atenção é a liquidez dos ativos. Ou seja, a facilidade para que você resgate esse valor. No caso do Tesouro Direto é justamente quando você desejar. 

Mas claro, o ideal é aguardar a data de vencimento, uma vez que ao tirar o dinheiro antes do prazo, você pode ter prejuízos. Ainda, caso seja do seu desejo, só é necessário solicitar a retirada. 

Além disso, vale pontuar que existe uma taxa de custódia. Ela é paga para a B3 que mantém os títulos disponíveis e reúne várias movimentações. E também a taxa de administração, que deve ser paga à corretora escolhida pelo investidor. 

Tributação: o que é e como funciona no Tesouro Direto

Ao falar sobre Imposto de Renda do Tesouro Direto, tenha em mente que essa cobrança é regressiva. Sendo assim, ao manter o dinheiro aplicado por mais tempo, menor será a taxa cobrada, que já é retida na fonte. 

Nesse sentido, temos um tributo de 22,5% em aplicações com até 180 dias. Entre 181 e 360 dias, a taxa do imposto desce para 20%. A partir desse período, a taxa passa a ser de 15%.

Contudo, saiba que existe o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre resgates feitos em menos de 30 dias. Assim, o tributo é de 96% para resgates após um dia e a taxa diminui até 0% no trigésimo dia de investimento. 

Horário de funcionamento

Para realizar operações no Tesouro Direto, você pode atuar no mercado aberto, com funcionamento de 9h30 às 18h. Isso é válido para todos os dias úteis. 

Já entre as 18h e as 5h, o mercado é aberto. Porém, você deve considerar os preços e taxas referentes ao próximo dia útil. Aliás, essa é uma condição válida para os finais de semana e feriados. 

Por fim, entre 5h e 9h30, o mercado fica fechado para negociações, sendo possível apenas consultas. 

Resgate e vencimento do Tesouro Direto

Cada tipo de título do Tesouro Direto já conta com uma data de vencimento quando está no mercado. Logo, o próprio governo determina a data de devolução, com o pagamento total pelo investimento. 

Mas como dissemos, é possível realizar o resgate antes desse prazo. Para isso, basta ter em mente que nem sempre o valor final será o valor acordado. 

Qual o risco de investir no Tesouro Direto?

Todo tipo de investimento conta com riscos, no entanto, o Tesouro Direto é considerado uma opção muito segura. Afinal, seu pagamento é garantido pelo Governo Federal.

Sendo assim, o governo já possui um histórico de bom pagador. O que significa que você pode ter a tranquilidade de saber que receberá o retorno. 

Inclusive, essa pode ser uma boa opção para fazer uma reserva de emergência e manter o patrimônio em crescimento. 

O que é o Tesouro Direto em comparação com a poupança?

Se comparado com a poupança, o Tesouro Direto é uma opção ainda mais vantajosa de investimento. Para começar, os rendimentos costumam ser muito mais interessantes e podem lhe trazer bons resultados. 

Ao mesmo tempo, essa é uma opção mais segura. Para investir na poupança, você estará aplicando sua renda em uma conta de banco. Logo, caso o banco tenha grandes problemas, há uma chance de você não receber seu o recurso investido e seus rendimentos acima do FGC.

Por outro lado, as chances do governo quitar suas dívidas são bem maiores. Por isso, acaba se tornando uma opção mais segura para quem quer aplicar. 

Passo a passo para iniciar o investimento em Tesouro Direto

Agora, se você quer saber como investir no Tesouro Direto, separamos um passo a passo muito simples. Confira: 

  • Crie uma conta em uma corretora independente, como a Nova Futura; 
  • Solicite o cadastro para investimento no Tesouro Nacional;
  • Finalize o seu cadastro para uso na plataforma do Tesouro Direto; 
  • Escolha em qual tipo de investimento você quer aplicar, seja um título prefixado, pós-fixado ou híbrido;
  • Defina o valor de investimento, transfira para a corretora e dê a ordem de compra para começar sua aplicação. 

Para saber como investir mensalmente em Tesouro Direto na Nova Futura, temos informações adicionais neste outro vídeo!

Conheça a Nova Futura e invista com tradição e segurança no Tesouro Direto

Agora que você compreendeu o que é o Tesouro Direto e suas principais características e vantagens em relação à poupança, você precisa conhecer a Nova Futura.

A Nova Futura é uma corretora independente com quase 4 décadas de tradição. Ao longo de sua história, tem destaque em mercados de equities e derivativos.

Por isso, é sua melhor escolha para descomplicar investimentos e fazer parte de uma plataforma segura, fácil e com atendimento personalizado. Abra já a sua conta na Nova Futura e inicie seus investimentos com segurança e maior tranquilidade.