Novos dados nos Estados Unidos, Brasil e Europa

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A sexta-feira (31) fechou o mês negativamente para a maioria das bolsas em todo mundo. O destaque foi para os Estados Unidos, com os resultados positivos das empresas cotadas nas bolsas do país. No entanto, no Brasil e na Europa, as bolsas fecharam em queda.

Nos Estados Unidos, os mercados se comportaram bem após o resultado positivo dos balanços das empresas americanas, em especial, as companhias do setor de tecnologia.

A Nasdaq, teve alta de 1,49%. O S&P 500 e o Dow Jones também fecharam em alta, com ganhos de 0,79% e 0,44% respectivamente. O VIX teve queda de 3,27%, aos 23,95 pontos.

Na Europa, os dados negativos do PIB da Zona do Euro, evidencaram impacto muito forte da pandemia na economia do bloco, fazendo com que a economia europeia perdesse aproximadamente 15 anos de perdas.

Madrid, teve retração de 1,70%, seguida por Londres, com retração de 1,54%. Paris, caiu 1,43%. Milão e Frankfurt tiveram perdas de 0,71% e 0,54% respectivamente.  

No Brasil, a bolsa se descolou de Nova York registrando queda de 2,00% a 102.912 pontos.

A queda foi devida à uma correção técnica, com os agentes realizando os lucros do final de mês. Todavia, a queda considerável não ofuscou a alta da bolsa no mês.  

O dólar comercial teve elevação de 1,15% a R$ 5,2155 na compra e a R$ 5,2185 na venda. O petróleo fechou em alta com os cortes de produção divulgados pelo DOE (Departamento of Energy) com redução de 10 milhões de barris por dia nos Estados Unidos. A agência também enxerga aumento da demanda, caso as economias não voltem a ter piora considerável.

O Brent teve elevação de 0,62%, a US$ 43,52 e o WTI subiu 0,88%, cotado a US$ 40,27 o barril.

Estados Unidos: PMI Markit e indicadores ISM

A agência de pesquisa IHS Markit publicará os dados referentes aos pedidos dos gestores de compra para a indústria em relação ao mês de julho.

Apesar das complicações advindas do aumento no número de infectados pelo covid-19, ainda há perspectiva de que a economia do país tenha aumentado sua produção no período, tal como foi evidenciado na produção industrial mensal. Assim, o mercado espera que o indicador saia de 49,8 para 51,3 pontos.

A empresa de pesquisas ISM Inc. também divulgará o PMI, mas de forma mais abrangente. A expectativa é de que o indicador saia de 52,6 em junho para 53,6 em julho, seguindo a mesma lógica do PMI da empresa britânica.

Ainda, a empresa americana divulgará o indicador de emprego para o setor manufatureiro, o qual tem expectativa de leve melhora.

Europa: PMI IHS Markit

Na Europa, o dia será de divulgação de PMI’s para os países do velho mundo e para a própria Zona do Euro. Considerando o controle que a região conseguiu realizar em relação ao covid-19, muitos setores da economia observaram uma retomada.

Assim, entre os países mais importantes da região, espera-se que a Alemanha saia de 45,2 pontos para 50 e a Zona do Euro tenha desempenho de 51,1 pontos em julho, ante 47,4, na observação imediatamente anterior.

Fora da Europa Continental, o Reino Unido tem perspectiva de que o indicador saia de 50,1 em junho para 53,6 pontos em julho.

Brasil: Contas Públicas e índice de preços ao produtor

Como ocorre toda segunda-feira, o Banco Central do Brasil (Bacen) divulgará o Relatório Focus com as perspectivas dos analistas de mercado para a economia Brasileira.

Após dados ruins das contas públicas na semana passada, as expectativas para o indicador tendem a piorar. No entanto, para o PIB, as expectativas podem melhorar, conforme muitos players vem evidenciando.

Também será divulgado o PMI pela agência Markit, haja vista a reabertura da economia brasileira e os dados antecedentes de melhora da produção industrial, espera-se que o indicador tenha melhora.

Também será divulgada a Balança Comercial. A expectativa para o mês de julho é de melhora. Devido ao aumento dos preços das commodities e manutenção das exportações para a China e a recuperação de sua economia como foi evidenciado pelo PMI de domingo (02), há um efeito positivo nesse agregado macroeconômico. Além disso, a queda na renda, também pode gerar diminuição nas importações, gerando melhora no indicador.

A expectativa do mercado, é de que a balança comercial brasileira saia de US$ 7,50 Bilhões para US$ 8 Bilhões em julho.

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