A quinta-feira (16) foi um dia de queda para a maioria dos mercados globais. Após um dia de fortes altas, a maioria dos investidores a realizar seus lucros mediante os dados de emprego nos Estados Unidos, dados abaixo do esperado do setor varejista chinês juntamente com as tensões entre Pequim e Washington.
Apesar da melhora nos dados positivos da produção industrial e do PIB Chinês, a vendas do varejo do país decepcionaram os agentes. Além disso, Washington busca cortar as passagens para os membros do partido comunista Chinês e retirar o acesso de Bancos Chineses ao dólar.
Outro fator importante foram os dados referentes os pedidos iniciais por seguro desemprego com a demanda pelo benefício muito próxima da registrada na semana anterior.
A Nasdaq, teve queda de 0,73%. O Dow Jones, teve retração de 0,50% e o S&P 500, caiu 0,34%.
O VIX se elevou em 0,58%, a 27,92 pontos.
Na Europa, os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e a escada das tensões entre o ocidente e China fizeram a maioria dos mercados europeus caírem, a ofuscar o pronunciamento de Lagarde a informar que o BCE continuará a estimular a economia do bloco.
Milão foi o único indicador com alta, se elevando em 0,37%. Londres, teve retração de 0,67%, Paris e Frankfurt tiveram perdas próximas, em -0,46% e -0,43% respectivamente. Madrid, caiu próxima da estabilidade, em 0,17%.
No Brasil, o mercado seguiu as bolsas internacionais e com o receio em relação ao covid-19. Além disso, internamente, o veto de Bolsonaro a parte marco legal do saneamento que garante a renovação dos contratos estaduais para o setor gerou novo conflito entre o governo federal e os governadores com o congresso.
Assim, o Ibovespa fechou o dia com queda de 1,22%, a 100.553 pontos e o dólar comercial encerrou o pregão com queda de 1,04% negociado a R$ 5,327.
O petróleo também encerrou o dia em baixa com os agentes levando em conta a queda nos números do setor varejista da China e com números dos pedidos iniciais por seguro desemprego aquém do esperado.
O WTI teve queda de 1,14%, a US$ 40,93. O petróleo Brent teve perdas de 0,96%, negociado a US$ 43,37 o barril.
Começando pelo setor de construção civil, o Census Bureau divulgará os dados de licenças de construção e construções de novas casas, para o mês de junho.
O primeiro indicador diz respeito às autorizações emitidas pelo governo americano para construir novas casas. O segundo, se trata da construção de novas casas e edifícios que iniciaram a construção no mês.
Dado a reabertura da economia e a queda no preço dos ativos imobiliários por conta da crise, dando a oportunidade para que os agentes com caixa comprem os imóveis e algumas empresas invistam em capital fixo.
As Licenças de Construção tem expectativa de que saia de 1.216 milhões para 1.290 milhões. A Construção de novas casas podem sair de 974 mil para 1.69 milhões.
A Universidade de Michigan divulgará os indicadores referentes às expectativas e confiança do consumidor e o indicador de condições atuais para o mês de junho.
Cada um dos indicadores, evidenciam as expectativa e perspectivas dos agentes para o mês de junho. Como se trata dos consumidores, é um importante indicador antecedente para a atividade econômica.
Espera-se que o indicador de Confiança do Consumo saia de 72,3 para 73,5 pontos. A percepção dos agentes tem expectativa de saída de 78,1 pontos para 79 em junho e as condições atuais, por conta do aumento das contaminações do covid-19, pode sair de 87,1 para 86,5 pontos.
Por fim, a empresa Baker Hughes publicará a contagem das sondas produtoras de petróleo nos EUA.
Tendo em vista os cortes na produção de petróleo divulgado durante à semana, há expectativa de queda no número de sondas contabilizadas.
A agência Eurostats publicará o relatório do indicador de inflação sob a perspectiva do consumidor e o seu núcleo para a Zona do Euro. Os agentes se mostram cautelosos em relação à variação nos preços, pois espera-se que, mesmo após a reabertura da economia, os agentes podem ficar mais conservadores no que diz respeito às suas decisões de consumo.
Assim a esperança por parte do mercado é de que o IPC de junho saia de -0,1% para 0,3% ao mês e continue em 0,3% ao ano. Para o núcleo, isto é, o IPC sem os preços de alimentos e energia, o mercado espera que o indicador continue em 0,8% ao mês e vá para 0,3% ao ano.