Mercados otimistas com guerra comercial e previdência
Por Nova Futura
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Tanto os mercados externos como a abertura do futuro do Ibovespa sinalizam que as apostas estão mais otimistas. Amanhã haverá uma reunião decisiva entre D.Trump e Xi Jinping na reunião do G20, em Osaka. Os futuros do S&P500 e do Nasdaq estão mostrando alta, compatível com um cenário benigno para esse encontro. Aqui no Brasil, o futuro o Ibovespa mostrava alta de 600 pontos, com queda do dólar e dos juros, sinalizando confiança na votação do relatório de Samuel Moreira na semana que vem.
Os dados econômicos divulgados hoje mostram que os preços estão subindo abaixo da meta de inflação. Na Zona do Euro, o núcleo do CPI veio em 1,1% e nos EUA o PCE em 1,6%, ambos bem abaixo dos 2% de meta da política monetária. As taxas de juros continuam muito baixas no exterior, com 2,02% nos títulos de 10 anos dos EUA e -0,32% para os da Alemanha. A curva de juros das treasuries americanas está com -12 bps, mostrando que as apostas em recessão nos EUA ainda prevalecem.
A FGV divulgou o índice de confiança dos serviços, que veio em alta de 2,2, depois de ter caído 3,1 em maio. Segundo o economista responsável pela pesquisa, “apesar da melhora pontual, o resultado sugere que os empresários ainda estão calibrando suas expectativas e que ainda não conseguem perceber uma recuperação significativa do momento atual. Essa combinação de resultados indica que ainda não é possível vislumbrar uma retomada mais forte do setor de serviços nos próximos meses, mantendo o ritmo gradual de recuperação ao longo do ano”.
O IBGE divulgou a pesquisa mensal de emprego, referente ao trimestre encerrado em maio, e a taxa de desemprego recuou para 12,3%. Apesar desse recuo, as condições do mercado de trabalho mostram piora, com queda no rendimento médio real, de -1,5% e recordes para a taxa de subutilização da força de trabalho (25% e 28,5 milhões de pessoas), para pessoas desalentadas (4,4%) e para trabalhadores por conta própria (24 milhões).
As taxas de juros para jan/2027 estão saindo a 7,55%, com queda de 2 bps e o dólar futuro está em queda de 0,14% em relação ao ajuste, com R$ 3,830.
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