Mercados europeus se recuperaram em meio a recuperação global dos ativos. O acordo entre Republicanos e Democratas impedindo o shutdown das contas americanas. Internamente, as notícias de que os russos poderão ampliar a produção de gás para reduzir os preços, contribuiu para o aumento do bom-humor dos agentes no continente. Além disso, dirigentes do BCE informaram que descartam cortes prematuros de juros, mesmo depois da retomada da economia, contribuindo para a recuperação dos índices no continente.
Em Nova York, os mercados tiveram recuperação com alívio em relação à dívida do país, enquanto os agentes aguardavam os dados do payroll, o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos. Caso os números do documento venham acima do esperado, há aumento das perspectivas da retirada de estímulos por parte do FED.
No Brasil, o movimento do risk on foi amenizado pelos riscos internos como a inflação e as discussões em torno da questão fiscal como ficou evidenciado nas taxas de juros e no dólar. A questão da PEC dos Precatórios ainda continua trazendo risco ao mercado, tendo em vista que o texto emenda gera, aproximadamente, abertura de R$ 51bilhões no teto de gastos. Ademais, tal montante poderá em políticas populistas tendo em vista que se aproximam as eleições em meio ao avanço da inflação, variável que mina fortemente a popularidade do governo.
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta na madrugada de hoje (08). Os números melhores que o esperado do PMI de serviços na China, saindo de 46,7 para 53,4. A retorno dos negócios na segunda maior economia do mundo, alimentou o bom-humor dos agentes nas principais praças do continente. As altas no ocidente também contribuíram para o bom-humor na região. O fim do feriado também animou o mercado de commodities, com o minério de ferro tendo alta de 4,8% em Dalian.
Na Europa, os mercados abrem majoritariamente em queda, em dia de cautela com o aguardo da divulgação dos dados do payroll. Um documento do BoE informando que muitos ativos podem estar supervalorizados assustou parte dos agentes.
Os futuros nos Estados Unidos operam próximas da estabilidade, com os investidores esperando os números do payroll o que pode afetar o movimento das treasuries indicando as perspectivas de retirada dos estímulos no país.
No Brasil, os investidores ficarão atentos ao IPCA tendo em vista que os dados de inflação do mês incorporarão os preços de energia. As expectativas do mercado são de que haja aumento 1,25% para o mês de setembro.
No exterior, os números do payroll também devem gerar impacto nos ativos locais, mas como fator construtivo, se destacam a recuperação dos preços das commodities, em especial, do minério de ferro.
Dentre outros destaques as discussões em torno da PEC dos precatórios e em relação à reforma tributária, continuam no radar.
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