Como era esperado desde a abertura, os mercados europeus operaram em alta. Apesar dos indicadores de atividade econômica terem vindo aquém do esperado, ainda estão em níveis que evidenciam crescimento. A alta nos preços do petróleo com dólar enfraquecido, também contribuíram para as altas.
Nos Estados Unidos, os mercados também operaram em alta. Por mais que os indicadores evidenciados pelo PMI ficassem aquém do esperado, o apetite pelo risco contribuiu para alta das bolsas em Nova York. Tendo em vista as questões em torno da variante Delta, as companhias de tecnologia tiveram destaque.
No Brasil, os ruídos fiscais e políticos trouxeram instabilidade para o mercado, em especial para companhias ligadas ao consumo e ao setor imobiliário.
Para hoje (24/08)
Hoje os mercados asiáticos abrem em alta repercutindo os avanços das bolsas americanas de ontem (23) e com as notícias da FDA dando aval completo para a vacinação com a Pfizer e Astrazeneca.
Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em queda após o desempenho positivo dos últimos dias. Quanto aos dados de atividade, se destacam o PIB alemão e o índice de Pesquisa do Varejo do Reino Unido.
Os índices futuros nos Estados Unidos operam em alta, em linha com as notícias positivas em torno da FDA, o que pode dar impulso ao longo do dia para os ativos de renda variável no país. Na Agenda econômica, se destacam os dados do setor imobiliário e os estoques de petróleo.
No Brasil, o mercado deve acompanhar o ritmo dos preços das commodities com a continuidade da alta do petróleo e recuperação do minério de ferro. Como
Por outro, a expectativa de votação da reforma tributária na Câmara e as notícias de ontem sobre os protestos do dia de 7 de setembro devem moderar o apetite dos investidores a setores cíclicos, como consumo e imobiliário, que já tiveram uma sessão ruim ontem.
O Tesouro ofertará NTN-Bs para 2026, 2030 e 2055 e o Bacen, 15.000 contratos de swap para rolagem a partir das 11:30.
Autor: Matheus Jaconeli
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