Mercados globais operam em alta com recuperação nos preços do petróleo e do minério de ferro.

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As bolsas europeias fecharam em queda, em meio à decepção com dados de setembro. A declaração de Lagarde, presidente do BCE, de que a exposição da zona do Euro à situação da Evergrande é limitada não foi suficiente para sustentar as bolsas. A semana foi de ganhos com a recuperação pós queda nas tensões chinesas.

As bolsas americanas fecharam próximas da estabilidade, em sessão de bastante cautela com a situação indefinida da Evergrande e os discursos de membros do FOMC de que as condições para o tapering já foram alcançadas. As bolsas fecharam a semana no positivo, após duas semanas de perdas.

Os preços do barril do petróleo fecharam em alta na sexta, com o Brent acima dos US$ 78. Na semana, a alta foi de +3,0%. O petróleo tem surfado a alta no complexo de energia, em meio aos temores de estoques baixos na Europa e os efeitos da tempestade Ida nos EUA.

A sequência de três altas do Ibovespa foi interrompida na sexta. O clima de cautela global se somou às divulgações ruins do IPCA-15, que voltou a pressionar a curva de juros local, e da confiança das famílias da FGV. A semana foi positiva, com a retomada nos preços internacionais de commodities.

Para hoje (27/09)

As bolsas asiáticas fecharam mistas no pregão desta madrugada (27), mas com certo alívio em relação as cessões anteriores, com a recuperação nos preços da Evergrande e alta nos preços das petrolíferas com escalada nos preços da commodity energética. Além disso, devido aos receios de falência do grande conglomerado, o banco central chinês PBoC fazendo uma nova injeção de capital no sistema financeiro de aproximadamente US$ 15,5 bilhões.

O minério de ferro fechou em ala Qingdao, com elevação de 7,17% a US$ 119,31.

Na Europa, os mercados operam majoritariamente em alta com os sociais-democratas (SPD) tendo vantagem apertada em relação ao grupo liderado por Angela Merkel, o que pode forçar a uma coalização tripartite. Na política monetária, também há expectativa em relação aos pronunciamentos de Lagarde do BCE (Banco Central Europeu) e Buley do BoE (Banco Central da Inglaterra).

Nos Estados Unidos, os futuros operam mistos influenciados pelos preços do petróleo e com a possibilidade de aumento de estímulos do governo, contribuindo para o desempenho de ativos cíclicos.

No Brasil, o dia deve ser de alta, em meio ao ambiente externo e desempenho do petróleo e alta no preço do minério de ferro, além das perspectivas de estímulos monetários à economia chinesa.

Na divulgação do relatório Focus, o mercado revisou mais uma vez o IPCA, com perspectiva de 8,45%. Manteve a Selic em 8,25% e o PIB em 5,04% para 2020.

Às 9h30, o BC divulga os dados do mercado de crédito de agosto, que se confirmar a dinâmica dos últimos meses, com empréstimos robustos e inadimplência controlada, podem para a alta das ações do setor financeiro e também de construção civil, a depender do crédito direcionado para o setor.

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