As bolsas europeias fecharam em alta devido aos números de importantes companhias como o de Nokia. Os dados de atividade econômica como o PIB próximo do esperado (+0,2%) no primeiro trimestre também foi um ponto importante. Externamente, as promessas de estímulos fiscais na China também ajudaram para a alta. Londres teve alta de 0,47%. Frankfurt teve avanço de 0,84%. Paris ganhou 0,39%. Milão teve avanço de 0,82%. Madri teve alta de 0,85% e Lisboa teve queda de 0,04%.
Nos Estados Unidos as bolsas tiveram forte queda. Os balanços decepcionantes de Amazon após os fracos desempenhos de outras companhias de tecnologia foi um fator de grande importância para a baixa. Ademais, os temores de inflação também continuam a sondar o país fazendo com que as perspectivas de alta de juros também fiquem no radar dos investidores. O S&P 500 teve queda de 3,63%, o Nasdaq teve queda de 4,17% e o Dow Jones perdeu 2,77%.
No Brasil, o Ibovespa teve queda de 1,86% a 107.876 pontos. Após abrir em alta estimulado pelos anúncios advindos da China, o mercado não resistiu as quedas influenciado por Nova York. As perspectivas de alta de juros no exterior fizeram com que os investidores tivessem receios aos investimentos de risco, inclusive do Brasil.
Para hoje (02/05)
Na Ásia, os dados do fim de semana trouxeram temor no continente. O PMI manufatureiro teve queda saindo de 48,1 para 46 pontos. O dado faz com que o mercado veja menor atividade na segunda maior economia do mundo afetando as perspectivas de crescimento econômico global, pois a China produz boa parte dos insumos produzidos globalmente. Por conta de um feriado nacional Hong Kong, China Continental, Taiwan e Singapura não operaram. O Nikkei e Kospi tiveram queda de 0,11% e 0,28% respectivamente.
Nos Estados Unidos apesar dos futuros terem começado operando em alta, eles diminuem os ganhos próximos da estabilidade, com os investidores temendo os números de China. A inflação fica no radar com o embargo do petróleo russo. Na agenda econômica do dia, a atenção está focada dos números dos PMIs.
No corporativo temos a Movida registrando lucro líquido de R$ 258,1 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 135,7% na comparação anual. O Ebitda somou R$ 863,1 milhões, avanço de 183,4% em relação ao mesmo período de 2021. Na agenda política, os investidores também precisam ficar de olho nos movimentos dos dois líderes nas pesquisas, Bolsonaro e Lula que tiveram atos de seus correligionários no dia do trabalho (01).
A Braskem (BRKM5) informou que as vendas de resinas no mercado brasileiro recuaram 7% em relação ao primeiro trimestre de 2021, para 885 mil toneladas, enquanto avançaram 2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
A JBS (JBSS3) anunciou a compra de duas fábricas de alimentos congelados no Oriente Médio, uma na Arábia Saudita e a outra nos Emirados Árabes. A companhia também criou sua própria rede de distribuição com três parceiros locais para levar produtos aos dois países, bem como ao Kuwait.
A CPFL (CPFE3) aprovou a distribuição de dividendos no valor de cerca de R$ 3,7 bilhões, equivalentes a R$ 3,242280516 por ação – em duas parcelas iguais. A primeira será paga até 30 de junho e a segunda até 30 de dezembro.
A Bradespar (BRAP4) distribuirá R$ 600 milhões em dividendos, sendo o valor por ação ordinária de R$ 1,433324328 e R$ 1,576656761 por ação preferencial, a ser pago em 10 de maio.
A Equatorial (EQTL3) aprovou o pagamento de R$ 704 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,64 por ação, a ser pago até o final do exercício de 2022.
Autor: Matheus Jaconeli – Analista CNPI 2917
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