As bolsas asiáticas fecharam em forte queda após a desvalorização de 7% do yuan, moeda chinesa. O PBOC deixou a moeda flutuar, após a ameaça de Trump de taxar em 10% as importações de produtos da China, na sexta-feira. Tóquio caiu -1,74%, Xangai -1,62% e Hong Kong -2,85%. Frankfurt está caindo 1,45%, Londres 2,10% e o futuro do S&P500 está com queda de 1,47%. O índice VIX, que mede a volatilidade do mercado acionário saltou para 21,32%, maior valor desde maio.
Com a fuga dos ativos de maior risco, os yields das treasuries de 10 anos derreteram, com destaque para o alemão, com -0,51% e o americano, com 1,78%. O diferencial entre os juros dos títulos de 3 meses e o de dez anos voltou a cair, batendo agora -26 bps.
No Brasil, que tem na agenda a volta do Congresso, com forte chance de votação em segundo da reforma da previdência, o mercado está caindo forte, com o futuro Ibovespa perdendo quase 2 mil pontos, saindo a 100.230 pontos (-1,98%).
É possível que o mercado brasileiro se descole do exterior, mas as empresas de commodities não escaparão. O minério de ferro caiu quase 7% em Qingdao, e as mineradoras perdiam valor nos mercados europeus, com destaque para BHP (-2,57%) e Anglo American (-4,34%). O petróleo manteve-se perto do fechamento e está sendo negociado a US$ 54,80 o barril WTI (-1,55%), já que a queda forte foi na sexta-feira.
O calendário corporativo continua forte com os resultados de Banco do Brasil, BB Seguridade, B3, Braskem, Gerdau e outras divulgando seus balanço do segundo trimestre.
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