As bolsas na Europa fecharam em alta na sexta-feira (06). Os balanços corporativos da região como London Stock Exchange Group, Allianz e outras. Os números do payroll com aumento acima do esperado na criação de empregos também contribuiu para bom desempenho das bolsas europeias, apesar de colocar questionamento nos agentes quanto à política monetária americana. Assim, mesmo com o recuo de 1,3% na produção industrial alemã, as bolsas desempenharam bem. Londres teve alta de 0,04%. Frankfurt ganhou 0,11%. Paris, subiu 0,53%. Milão ganhou 1,30%. Madri e Lisboa subiram 0,48% e 0,05% respectivamente.
Em Nova York, as principais bolsas fecharam mistas mediante as reperfusões em torno dos números de payroll. A criação de 943 mil vagas contra a expectativa de 870 mil fez com que os agentes ponderassem o avanço da economia e os próximos passos da política monetária americana, isto é, se haverá redução nas compras de ativos por parte do FED. O Dow Jones subiu 0,41%. O S&P 500 ganhou 0,17%. Nasdaq perdeu 0,40%.
No Brasil, a bolsa seguiu o bom humor externo, com alta de 0,97%, aos 122.810. Apesar da pressão no câmbio e nos juros. O apetite pelo risco contribui para a alta do principal índice da B3. Além disso, os bons números das companhias também ajudaram no desempenho do mercado.
Para hoje (09/08)
Os mercados na Ásia fecharam sem direção única nesta madrugada (09). Em dia de feriado no Japão. Após as fortes quedas de sexta-feira, a Bolsa de Xangai teve avanço de 1,05% e o Shenzhen subiu 0,81%. Hong Kong ganhou 0,40%. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,30%. O All Ordinary da Austrália perdeu 0,03% e Taiwan caiu 0,23%. Quanto aos dados de atividade econômica da região na noite deste sábado (08) foram divulgados números de inflação ao produtor e ao consumidor com desempenho acima do esperado.
Na Europa, os mercados operam majoritariamente em queda com as empresas de energia recebendo o impacto da queda nos preços do petróleo que vem sendo pressionado pelos receios em relação à demanda. Quanto aos números de atividade econômica, a confiança do investidor caiu entre julho e agosto e os dados das constas externas da Alemanha superaram as expectativas.
Nos Estados Unidos os futuros também operam em queda. Os números por infectados pela COVID-19 no país nos últimos dias. O avanço nos casos também ocorre na China, levando importantes participantes do mercado a revisarem para baixo o crescimento da economia, impactando negativamente as comodities. Ao longo do dia os investidores ficarão atentos aos indicadores de oferta e tendência do emprego e a discursos de dirigentes regionais do FED
No Brasil, os contratos do mini índice futuro abre em queda, mediante ao cenário de risco juntamente com os juros ao passo que cautela com o lado fiscal e político.
O IGP-DI de julho subiu 1,45% contra a expectativa de 1,40%. No ano, o indicador acumula avanço de 15,9% e 33,35% em 12 meses. O IPA que anteriormente tinha registrado queda de 0,26% chegou a subir 1,65% e o IPC saiu de 0,64% para 0,92% sendo fortemente impactado pelos preços de habitação.
Os investidores ficarão atentos à questão dos precatórios e do Bolsa Família pelo lado fiscal e à PEC do voto impresso ou aditável que será levado ao plenário.
Hoje serão divulgados os balanços de Alupar, Even, Fras-Le, Iguatemi, Itaúsa, JSL,Melnick, Minerva, Mitre, Mobly, São Martinho e Sequoia pós-mercado.
Do ponto de vista externo, os investidores também ficarão atentos ao movimento de queda das commodities.
Autor: Matheus Jaconeli
Deixe um comentário