Na Europa, a diminuição no avanço de infectados contribuiu para que a Espanha e a Alemanha anunciassem a possibilidade de retirar as medidas de distanciamento social antes de março. A possível coalizão entre Mattarella e Draghi também contribuiu para a alta. Por outro lado, o argumento mais austero do Banco da Inglaterra e o avanço da COVID-19 em Portugal, afetaram suas respectivas bolsas. Madri, ganhou 1,37%. Frankfurt e Paris, tiveram ganhos de 0,91% e 0,82% respectivamente. No Reino Unido e em Portugal, houve queda de 0,06% e de 0,59%, respectivamente.
As Bolsas em Nova York tiveram alta devido aos números de atividade econômica e as expectativas em relação ao pacote de estímulos de Joe Biden. O Dow Jones, teve alta de 1,08%; o S&P 500 e a Nasdaq ganharam 1,09% e 1,23% respectivamente.
No Brasil, o principal índice da B3 fechou em queda após três pregões de altas consecutivas. O que gerou a realização foi o anúncio do governo, podendo interferir nos preços dos combustíveis. O Ibovespa fechou com queda de 0,39% aos 119.206,82 pontos. O dólar teve alta 1,47%, cotado a R$ 5,45.
Os dados de atividade econômica na China contribuíram para a alta dos mercados financeiros das principais praças asiáticas, apesar das preocupações do conflito sino-americano continuaram no radar. Na China, Xangai e Shenzhen, tiveram alta 0,17%. Hong Kong e Taiwan, subiram 0,60% e 0,61% respectivamente. Seul, ganhou 1,07% e Tóquio subiu 1,54%.
Acontecimentos de hoje (05)
No exterior, as bolsas globais abriram em alta com os números positivos de balanços de grandes companhias, o pacote de estímulos nos Estados Unidos e flexibilização do distanciamento social. No Brasil, o IGP-DI, teve alta de 2,91% em janeiro, contra as expectativas de 2,71%.
O mercado também ficará atento aos desdobramentos da fala de Guedes em relação à permanência do auxílio emergencial e os pareceres de Pacheco e Lira, sobre essa questão e os demais aspectos das contas públicas brasileiras. O índice futuro abre em alta, acompanhando os mercados globais.
Internacional:
Na Europa, as encomendas à indústria alemã, tiveram queda mais profunda do que era esperado, de 1,9%. No Reino Unido, o índice de preço dos imóveis caiu 0,3%, contra expectativa de 0,3% de elevação.
Nos Estados Unidos, será divulgado um dos dados mais importantes de atividade econômica do mês, o Payroll. Há expectativa de que haja criação de 50 mil vagas, contra queda de 140 mil no mês imediatamente anterior. O salário por hora, tem projeção de permanência em 5,1% e o ganho médio, de avanço de 0,3%. A taxa de desemprego, possui perspectiva de que continue em 6,7%.
Também serão divulgados os dados da balança comercial do país para o mês de dezembro. A expectativa é de déficit de US$ 64,70 bilhões, ante US$ 68,10 bilhões de déficit no mês anterior.
Balanços
Nos Estados Unidos, serão divulgados os números de Linde PLC, Estee Lauder, Illinois Tool Works, Regeneron Pharma, Aon, Zimmer Biomet, Ventas, Cardinal Health e Cboe Global.
Autor: Matheus Jaconeli
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