Os mercados europeus fecharam majoritariamente em alta no pregão de ontem (02). Os bons números dos balanços divulgados ontem e o bom-humor de Nova York manteve a força da ponta compradora no velho continente. Londres teve alta de 0,71%. Frankfurt teve ganho de 0,75%. Paris subiu 0,92%. Milão teve alta de 1,23%. Madri e Lisboa ganharam 1,38% e 1,64%, respectivamente.
Antes da divulgação da decisão do FOMC, Nova York teve um pregão positivo com seus principais índices acionários batendo novos recordes. As margens de lucro das companhias do país se mantiveram altas segundo os balaços divulgados, pois os produtores conseguiram repassar os preços aos consumidores, apesar da alta nos preços das commodities e dos problemas na cadeia de suprimentos. Todavia, houve atenção a decisão do FOMC que será hoje (03). O Dow Jones teve alta de 0,39%. O S&P 500 ganhou 0,37% e o Nasdaq subiu 0,34%.
Em dia de feriado, não houve negociação no Brasil. No entanto o EWZ (índice de ativos brasileiros negociados em Nova York por intermédio das ADRs) tiveram queda 1,85% puxados pela forte queda de 4,5% da ADR da Vale.
Para hoje (03/11)
Na Ásia, os mercados fecham mistos. No continente, houve cautela antes da decisão do FED. Na China, o PMI de serviços teve queda saindo de 53,2 para 52,4 pontos. Pelo lado negativo também se destaca os novos casos de COVID-19 na China. Tóquio não operou devido a um feriado local. Seul teve queda de 1,25%. Hong Kong perdeu 0,30%. Shangai teve perda de 0,20% e o Shenzhen teve recuo de 0,39%. Taiwan registrou avanço de 0,33%.
O minério de ferro em Singapura teve alta de 4,36% a US$ 98,05.
Na Europa, os mercados operam sem direção única com cautela antes da decisão do FED, com a possibilidade do anúncio de início do tapering.
A cautela também é evidenciada nos futuros dos Estados Unidos, com os principais índices operando em queda. No país, os investidores também ficarão atentos a importantes indicadores de conjuntura a criação de vagas divulgado pela ADP Systems e PMIs.
No Brasil, o mercado deve repercutir a queda de ontem (02) do EWZ em 1,85%. Os investidores também ficarão atentos às sinalizações dadas na Ata do Copom pelo Bacen, após uma decisão de taxa de juros que, para muitos, deixou a autoridade monetária atrás da curva. Também serão divulgados os números do PMI composto e de serviços.
A política também é um fator que fica no radar, dado que a votação da PEC dos precatórios encaminhada hoje (03), podendo trazer perspectiva de fragilidade para o lado fiscal.
Na agenda de balanços temos: Cielo, CSN, Itaú, Pão de Açúcar e PetroRio.
Autor: Matheus Jaconeli
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