As bolsas europeias fecharam em mais uma vez em alta sendo influenciados pelos bons balanços de importantes companhias como Shell e Total Energies. Os indicadores de sentimento econômico da Zona do Euro, também contribuíram positivamente para alta dos principais índices do continente.
Os mercados de Nova York também fecharam em alta em meio aos bons resultados corporativos e o anúncio de acordo entre republicanos e democratas. Assim, mesmo com a primeira prévia do PIB trimestral abaixo do esperado, 6,5% contra a expectativa de 8,5%, as bolsas americanas tiveram bom desempenho.
No Brasil, o mercado fechou em queda. A divulgação de bons balanças pode ter gerado a troca de portfólios impactando os preços dos ativos, fazendo com que houvesse realização de lucros.
Para hoje (30/07)
A China, após tentar acalmar grandes players do mercado, voltou a interferir em companhias de tecnologia, educação e nos preços do minério de ferro. Além disso, os temores em relação nova variante da COVID-19 continuam no radar como Tóquio ainda em estado de emergência, ressurgimento de casos na China Continental e na Austrália.
Os mercados europeus operam em queda mediante o avanço da variante da COVID-19 e intervenção da China e queda nos preços do minério de ferro, que perdeu 7,3%. Quanto aos indicadores de atividade econômica, mesmo com os estímulos o PIB da Alemanha cresce aquém do esperado, indicadores de inflação na Zona Euro superam as expectativas e a prévia do PIB e a taxa de desemprego são destaques positivos para o bloco:
Os futuros nos Estados Unidos abrem em queda pressionados pelos receios advindos do estremo oriente, avanço da COVID-19. No que diz respeito aos indicadores de atividade econômica, os investidores ficarão atentos ao do PCE, Gastos pessoais, e indicadores de regionais de Michigan:
No Brasil, o mini índice futuro opera em queda seguindo seus pares globais, a queda nos preços do minério de ferro e a aversão ao risco global devem afetar a bolsa brasileira ao longo do dia.
No Brasil, a Taxa de Desemprego chegou a 14,6% impactando 14,8 milhões de pessoas no trimestre findado em maio.
O Bacen publicou dados fiscais de junho. A Dívida Líquida/PIB fechou em 60,9%, o Balanço Orçamentário fico com déficit de R$ -75,600 bilhões e o Orçamento ficou teve déficit de -65,50 bilhões. A partir das 11:30 a autoridade monetária fará a oferta de até 15.000 contratos de swaps.
O mercado também ficará atento às discussões que envolvem o teto de gastos e bolsa família.
Quanto aos balanços, hoje são divulgados: Usiminas pré-mercado e Alpargatas pós-mercado.
Autor: Matheus Jaconeli