Os mercados europeus fecharam sem direção única na tarde de ontem (29). A alta nos indicadores de clima de negócios impulsionou as altas, mas os receios em torno da nova cepa da covid-19, “Delta”, ainda geraram cautela e limitou os ganhos em alguns mercados.
As principais bolsas dos Estados Unidos fecharam próximas da estabilidade. O Índice de Confiança do Consumidor do Conference Board subiu entre maio e junho para 127,3 superando as expectativas. O indicador foi visto como positivo diretores do FED, mas a retomada da economia americana ainda divide opiniões quanto à condução da política monetária. Kashkari de Minnneapolis acredita que o pleno emprego ainda está distante e Barkin, de Richimond falou sobre o começo da retira de estímulos. Como limitador, a variável Delta da covid-19 ficou no radar dos investidores.
No Brasil, houve cautela com os investidores ainda digerindo a possibilidade da tributação sobre dividendos. Adicionalmente, a crise hídrica também gerou receios aos investidores, com a elevação de 52% da bandeira vermelha, podendo impactar a inflação. Quanto à números de conjuntura econômica, o destaque foi para o IGP-M subindo 0,60% no mês de junho, abaixo do consenso de mercado .
Para hoje (30/06)
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda absorvendo os riscos advindos do ocidente por conta da variante Delta. O receio de que o avanço da no variante afetem a retomada da economia global.
Para hoje (30/06)
O mercado asiático teve mais um pregão com os principais índices em baixa. Os receios em torno do avanço da nova variante da covid-19 e o menor crescimento da economia chinesa, evidenciados pelos números do PMI de junho a queda mais abrupta que o esperado para prévia da produção industrial japonesa para maio impactaram o humor dos investidores no Extremo Oriente.
Os futuros nos Estados Unidos operam próximos da estabilidade com os investidores aguardando os números da atividade econômica ao passo que a agenda se aproxima e os mercados europeus começam o dia em queda com o número de infectados pela nova variante da covid-19 subindo, inclusive em países que avançaram no processo de vacinação.
Agenda Nacional:
O IBGE publicou o indicador de preços ao produtor para maio. O indicador teve alta 1,00% frente a abril acumulando 17,58% no ano e 35,86% em 12 meses. A alta foi puxada, em grande medida por conta da elevação nos preços de bens intermediários.
Além dos dados da agenda econômica acima, os investidores também ficarão atentos ao desdobramento das decisões em torno da crise hídrica. A diretoria da Aneel abrirá uma consulta pública entre os dias 1 e 30 de julho para discutir o valor da bandeira tarifária vermelhar patamar 2 para os dois meses seguintes.
A compra de vacinas e a CPI da covid-19 também estarão entre os destaques do dia.
Agenda internacional
No Reino Unido foi publicada a revisão de indicadores econômicos do primeiro trimestre, como o PIB, transações correntes e investimentos empresariais. A Alemanha apresento dados de emprego a inflação na Zona do Euro veio dentro do esperado.
Agenda internacional
No Reino Unido, os preços dos imóveis subiram dentro do esperado em junho e ao ano, subiu levemente aquém das estimativas. Houve aumento da massa monetária e dos empréstimos hipotecários. Na Zona do Euro, os indicadores de confiança dos serviços e indústria foram positivos e na Alemanha há espera da prévia da inflação.
Nos Estados Unidos, os destaques são as vendas pendentes por moradias de maio, estoque de petróleo bruto e variação da oferta publicado pela ADP Systems.
Auto: Matheus Jaconeli