Os mercados europeus fecharam majoritariamente em alta. Apesar dos receios quanto à vacina da AstraZeneca, os números positivos do Instituto ZEW contribuíram para a alta das principais altas. Londres, teve alta de 0,80%. Frankfurt, ganhou 0,66%, Paris teve elevação de 0,32% e Milão teve elevação de 0,50%. Na península ibérica, Madri e Lisboa ganharam 0,26% e 0,36% respectivamente.
Em Wall Street, os yields das Treasuries, voltaram a subir na véspera da decisão do FOMC. No entanto, no começo dia, as taxas tiveram queda devido aos números ruins do varejo e da produção industrial americana. O Dow Jones teve queda de 0,39%. O S&P 500 perdeu 0,16% e o Nasdaq ficou próximo da estabilidade em 0,09%.
No Brasil, o principal índice da B3 fechou o dia com queda de 0,72%, em 114.018,78 pontos. Apesar da criação líquida de empregos na faixa de 260 mil empregos divulgados pelo CAGED, os dados de inflação do IGP-10 (+2,99%) e do IPC-S (+0,88%), são mais indicadores antecedentes que evidenciam alta na inflação.
Na Ásia, as principais bolsas do continente fecharam em queda devido à cautela dos agentes em torno da decisão do FED. Tóquio teve perda de 0,02%. Seul, recuou 0,64%. Taiwan, teve queda de 0,60% e Hong Kong teve alta de 0,02%. Na China Continental, o Xangai teve queda de 0,03% e Shenzhen subiu 0,99%.
Para hoje (17/03):
No exterior, os mercados futuros e as bolsas da Europa abrem com cautela a espera da decisão da taxa de juros nos Estados Unidos.
No Brasil, o principal evento será a decisão do Copom após o fechamento. A expectativa é de que a taxa de juros saia de 2,00% e vá para 2,50% iniciando a primeira alta na taxa de juros desde o início do processo de queda da taxa.
O Bacen ofertará 16.000 contratos de swap a partir das 11:30
Marco legal do gás, a PEC do auxílio emergencial e as estratégias em torno da vacinação também estarão no radar dos agentes.
Internacional:
Na Europa, os principais dados foram referentes à inflação da Zona do Euro, divulgada pela agência Eurostat. O núcleo da inflação teve avanço de 0,1% e de 1,1% no ano. O indicador amplo, no mês de fevereiro teve elevação de 0,2% e ano, avanço de 0,9%.
Nos Estados Unidos, antes de decisão do FED, forma divulgados os números do setor imobiliário do mês de fevereiro. As licenças de construção tiveram queda de 10,8% e a construção de novas casas, tiveram retração de 10,3% em fevereiro. A EIA divulgará os estoques de petróleo bruto com expectativa de 2,964 milhões de barris de petróleo. Às 15 horas, o FED divulgará a decisão do FOMC e a taxa de juros, que deve permanecer em 0,25%.
Autor: Matheus Jaconeli