As bolsas europeias fecharam em queda devido aos atrasos na distribuição de imunizantes, ao passo em que a COVID-19 continua a infectar mais pessoas no continente e os temores em relação a mais medidas de restrição aumentam. Londres perdeu 1,30%. Frankfurt, teve recuo de 1,81%. Paris, perdeu 1,16%. Milão e Madri retrocederam 1,47% e 1,41% respectivamente.
Nova York fechou em queda mediante ao aumento no número de casos de infectados pela COVID-19 e com cautela em relação à fala de Powell. O Dow Jones teve queda de 2,05%; o S&P 500 e o Nasdaq perderam 2,57% e 2,61% respectivamente.
No Brasil, os investidores levaram em conta os fatores externos como os receios relacionados à COVID-19 e lockdowns, juntamente com os riscos internos e a possiblidade de greve dos caminhoneiros. O Ibovespa teve queda de 0,50%, a 115.882,30 pontos e dólar teve elevação de 1,50% a R$ 5,41.
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em queda, acompanhando Nova York e impactados pela retirada de liquidez por parte do Banco Central da China, com o objetivo de desestimular o endividamento. Tóquio perdeu 1,53%; Seul perdeu 1,71%; Hong Kong e Taiwan recuaram 2,55% e 1,82% respectivamente. Na China continental, o Xangai teve queda de 1,91% e o Shenzhen, teve retração de 2,82%.
Acontecimentos de hoje
Os futuros de Nova York e os principais índices europeus começam o dia operando em queda, com receios quanto ao avanço da COVID-19 e devido à volatilidade elevada, fazendo com que a alavancagem seja diminuída.
No Brasil, os mercados ficarão atentos aos números da pandemia e como se sucederá a questão da greve dos caminhoneiros e das eleições no Senado e na Câmara.
O IGP-M teve alta de 2,58% em janeiro, com percentual apurado maior que o registrado no em dezembro, quando houve alta de 0,96%. No acumulado de 12 meses, o indicador chegou a 25,71%. O IBRE também mostrou que a confiança da indústria teve queda de 3,6 pontos, evidenciando piora nas expectativas do setor.
Ainda sobre dados de conjuntura, há expectativa de que o desemprego alcance taxa de 14,1% e que 135.000 vagas tenham sido destruídas em dezembro.
O Tesouro fara ofertas de LTNs com vencimento para 2021, 2023 e 2024; NTN-Fs para 2027 e 2027 e LFTs para 2022 e 2027.
Internacional
Na Europa, a confiança das empresas e consumidores para janeiro chegou a 91,5 pontos, contra expectativas de 89,5. O Setor de serviços, desempenho de -17,8 pontos contra expectativa de -18,8 e a indústria, -5,9 contra -7,2 pontos de projeção.
Nos Estados Unidos importantes dados de atividade econômica serão divulgados. Começando pelo mercado de trabalho, divulgado pelo departamento do trabalho com expectativas de 875 mil pedidos contra 900 mil da semana anterior.
Outro dado importante é a primeira prévia do PIB, com perspectiva de crescimento de 4,0% no trimestre e o índice dos preços dos bens que compõem o PIB, tem perspectiva de 2,4% ante 3,7% do trimestre anterior. O dado é importante, pois mostra o quanto a economia americana ao fim do ano de 2020.
Também há dados relacionados ao mercado imobiliário com a venda de Casas Novas que serão publicados pelo departamento do comércio. Há expectativa de que 865 mil casas tenham sido vendidas em dezembro, contra 841 mil em novembro.
Balanços
Nos Estados Unidos, serão divulgados de importantes companhias como Visa, Mandelez, McDonald’s, American Airlines, Robert Half, MSCI, Mastercard e outras.
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