Os mercados europeus fecharam majoritariamente em alta, apesar da volatilidade em torno da dificuldade com a vacinação. Londres, teve alta 0,63%. Frankfurt, ganhou 0,33%. Paris ganhou 0,93%. Milão, teve ganhos de 1,17%. Madri e Lisboa tiveram avanço de 1,02% e 1,47% respectivamente.
As bolsas em Nova York fecharam positivamente devido ao pronunciamento de Yellen e com os agentes acompanhando os números dos balanços. O Dow Jones, teve alta de 0,99%, o S&P e o Nasdaq 0,98% e 0,50% respectivamente.
Em São Paulo, após seis pregões de queda, a bolsa brasileira fechou a quinta com alta considerável de 2,58%, aos 118.883,25 pontos. O Cenário de liquidez global reforçado por Yellen nos Estados Unidos contribuiu para a tomada pelo risco. Internamente, o déficit primário e a projeção positiva de receita, também contribuiu positivamente. O dólar, teve alta de 0,52% em US$ 5,44.
Os mercados asiáticos tiveram baixa devido as preocupações em torno do avanço da COVID-19 e movimentos especulativos em Nova York. Outro fator, é o tamanho do pacote fiscal que realmente será aplicado nos EUA.
O Kospi e Nikkei, tiveram queda de 3,03% e 1,89% respectivamente. Hong Kong e Taiwan, tiveram recuo de 0,94% 1,80%.
Na China continental, o Xangai composto recou 0,63% e o Shenzhen, perdeu 0,5%.
Os contratos de petróleo fecharam em queda devido aos receios em torno da COVID-19, mesmo com a queda nos estoques da commodity nos EUA e dólar fraco. O WTI teve queda de 0,96% contado em US$ 52,34 e o Brent recuou 0,77% a US$ 55,10.
No exterior, os futuros em Nova York e os principais índices europeus fecham em queda com os receios em torno da especulação de ativos de varejo nos EUA e o aperto de liquidez na China.
No Brasil, os dados relacionados às contas públicas serão divulgados, trazendo a tendência de como o lado fiscal está respondendo à situação econômica atual. A Relação Dívida/PIB tem perspectiva de elevação de 62,8%, O Balanço Orçamentário tem perspectiva de acumular R$ -19,121 bilhões e o Superávit Orçamentário de dezembro pode chegar a R$ -51,450 bilhões.
Também haverá expectativas quanto as eleições da Câmara, que ocorrerá a partir de segunda-feira, segundo o site da casa. Outro fator é a greve dos caminhoneiros confirmada pela CNTRC para 1 de fevereiro.
Na Alemanha, a variação do desemprego em janeiro teve retração de 41 mil contra expectativa de 6 mil de novos desempregados. A taxa de desemprego continuou em 6%. Quanto ao PIB da maior economia do continente europeu, a primeira prévia do indicador indicou retração de 2,9% no quarto trimestre anualizado e na análise trimestral, alta de 0,1%.
Na Zona do Euro, a massa monetária subiu 12,3% em dezembro, contra 11% registrado em novembro.
Nos Estados Unidos, o Bureau of Economic Analysis divulgará os números relacionados a evolução dos preços dos bens utilizados para consumo pessoal (PCE), para o mês de dezembro. O Núcleo do indicador tem perspectiva de avanço de 1,3% ao ano, contra 1,4%. No mês, espera-se que o indicador atinja 0,1%.
Quanto à renda e consumo, a instituição publicará a renda pessoal e gastos pessoais para dezembro com expectativa de elevação de +0,1% e -0,4% respectivamente.
Antecipando os próximos dados do PMI, a ISM Inc. divulga o PMI do setor manufatureiro para a região de Chicago, com expectativa de 58,5 pontos em janeiro, contra 58,7 de dezembro.
Para o mercado imobiliário, há a expectativa de que as vendas pendentes por moradia tenham redução das quedas em dezembro, saindo de -2,6% para -0,1%.
Por fim, em relação ao setor de petróleo, será divulgada a quantidades de sondas da Baker Hughes em operação.
Nos Estados Unidos, serão divulgados balanços de companhias importantes e algumas já mostram resultado acima do esperado como Eli Lilly e Caterpillar. Ainda serão divulgados números de Chevron, Colgate-Palmolive e outras.
Autor: Matheus Jaconeli