Na Europa, após o feriado, o mercado desempenhou alta. Os investidores tiveram bom-humor em relação as melhoras nas perspectivas de crescimento econômico global por parte do FMI, mas o avanço da COVID-19 continuou no radar dos agentes. Londres teve alta de 1,28%. Frankfurt ganhou 0,70%. Paris teve valorização de 0,47%. Milão teve ganhos de 0,21%. Na península ibérica, Lisboa e Madri ganharam 0,73% e 0,66% respectivamente.
Tal como nos Estados Unidos, o principal índice da B3 não resistiu a alta, fechando em queda marginal de 0,02%, em 117.498,87 pontos. Como motivo de preocupação, continua a indefinição do orçamento. Do lado positivo, o FMI aumentou a projeção de crescimento para o PIB brasileiro em 3,7% e o avanço das commodities contribuíram para o avanço de companhias do setor.
Em Wall Street, os mercados não sustentaram as altas da manhã. Os agentes realizaram os ganhos durante o pregão e ficaram de olho no indicador Sell Side do Bank of America, chegando próximo do maior nível em 10 anos. Como fator positivo, ainda permanece o avanço da vacinação e reabertura da economia. O Dow Jones teve queda de 0,29% e o S&P 500 perdeu 0,10% e o Nasdaq, desvalorização marginal de 0,05%.
Na Ásia, as principais bolsas do continente fecharam sem direção única após leves quedas em Wall Street ontem (06), com os investidores aguardando a ata do FOMC. No Japão, o Nkkei subiu 0,12%. O sul-coreano Kospi teve elevação de 0,33%. Taiwan subiu 0,45%. Em Hong Kong teve perda de 0,91%. Na China Continental, o Xangai Composto e o Shenzhen tiveram perdas de 0,10% e 0,36% respectivamente.
Para hoje (07/04)
Os futuros em Nova York operam com queda marginal e os principais índices sem direção única com os investidores aguardando a Ata do FOMC.
No Brasil, o IGP-DI teve desempenho de 2,17% em março ante expectativa de 2,63% e ficando abaixo dos 2,71% em fevereiro.
Além das questões em torno da vacinação, orçamento e avanço da COVID-19. Os investidores ficarão atentos à concessão dos terminais aéreos portuários para a iniciativa privada.
Segundo a Anfavea, a produção de veículos de março saiu de -1,3% para 1,7% e as vendas alcançaram 13,1%.
Internacional
Os indicadores do PMI composto e de serviços de março foram divulgados na Europa. Na Alemanha houve aumento para 57,3 e serviços teve 51,5 pontos. Na Zona do Euro, apesar do setor de serviços ainda estar em abaixo de 50 pontos, saiu de 45,7 para 49,6 e o composto chegou a 53,2. No Reino Unido, o Composto foi de 56,4 e o de serviços chegou a 56,3.
Nos Estados Unidos, será divulgado o saldo da balança comercial de fevereiro. A expectativa é de déficit de US$ 70,50 bilhões ante o déficit de US$ 68,20 bilhões, indicando possível aumento da demanda por produtos internacionais o que reflete elevação da renda. A EIA divulgará o estoque de petróleo bruto, com previsão de retração de 1,436 milhão de barris. Também terá a divulgação de dados importantes em relação à política monetária com a publicação das atas do FOMC.
Autor: Matheus Jaconeli