As principais bolsas europeias tiveram uma sexta-feira (19) de alta. Os balanços de importantes empresas acima do esperado e os indicadores do PMI positivos contribuíram para o bom-humor do mercado. Londres, teve alta 0,10%. Paris, subiu 0,79%. Milão, subiu 0,94%. Frankfurt, avanços 0,77%. Na península ibérica, Madri e Lisboa, 1,16% e 2,40% respectivamente.
Nos Estados Unidos, as bolsas em Nova York fecharam mistas. Os agentes continuam com expectativas positivas quanto ao pacote de estímulos e a possibilidade de normalização da mobilidade social devido ao processo de vacinação. A agência IHS Markit também divulgou dados positivos para os Estados Unidos, contribuindo para a alta. O Dow Jones ficou estável. O S&P 500 teve queda de 0,19% e o Nasdaq ganhou 0,07%.
No Brasil, o principal índice da B3 seguiu caminho oposto de seus pares globais. Não obstante a elevação nos preços das commodities e o bom-humor externo, os problemas de ingerência governamental em relação à Petrobras, sinalizando para o mercado interferência na companhia. Assim, o Ibovespa teve queda 0,64% aos 118.430,53 pontos. O dólar, teve queda de 1,02%, a R$ 5,39.
Os mercados na Ásia fecharam em queda, em sua maioria. O Banco Central da China (PBoC) pode ter novo aperto monetário, mesmo que que a taxa de juros continue inalterada. Na China continental, o Xangai e Shenzhen perderam 1,45% e 2,11% respectivamente. Hong Kong, caiu 1,06% e Taiwan, teve alta de 0,42%. Tóquio, teve alta de 0,46% e Seul desvalorizou em 0,90%.
No exterior, as bolsas europeias abrem em queda, com a expectativa de elevação da taxa de juros nos Estados Unidos, devido à possiblidade de aumento da inflação. Tal esperança também é refletida nos futuros em Nova York.
No Brasil, os desdobramentos referentes à interferência da Petrobras, gerarão impactos no mercado. Pela manhã, a pré-abertura da ADR de Petrobras estava com queda de 15,92% e o EWZ estava com queda de 6,19%. O Bacen divulgou o Relatório Focus com as expectativas do mercado para importantes variáveis econômicas. O IPCA saiu de 3,62% para 3,82%. O crescimento do PIB, queda de 3,43% para 3,39% e a Dívida Líquida do Setor Público, de 63,90% para 64%. A confiança da indústria medido pela FGV teve recuo de 3,1 pontos. Os indicadores de situação atual, expectativas e o nível de capacidade instalada também caíram.
Na Europa, foram divulgados os indicadores de clima dos negócios do Ifo da Alemanha. A avaliação da situação atual, teve desempenho de 89,0 pontos, contra 90,6 de expectativa. A expectativa de negócios, houve elevação de 9432 pontos, contra a projeção de 91,8. O Índice de Clima, teve 92,4 pontos acima 90,5 projetados.
Mais tarde, Lagarde fará seu discurso dando suas expectativas em relação à situação econômica da Zona do Euro e da Europa.
No Brasil, serão divulgados os balanços de CSN, Cteep, Itaúsa e Movida. No exterior serão divulgados os números de Barkshire Hathaway, Discovery e outras.
Autor: Matheus Jaconeli