Mercado reagirá ao Copom e problemas internos

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Ontem os mercados fecharam majoritariamente em alta, principalmente no hemisfério norte. No Brasil, as idiossincrasias em torno do avanço da COVID-19 e da questão fiscal.

Bolsas Internacionais

Na Europa, Londres teve alta de 0,41%. Frankfurt, teve elevação de 0,77%. Paris, teve ganhos de 0,53%. Milão, subiu 0,93% e Madri fechou próximo da estabilidade, com alta de 0,06%, com as esperanças de estímulos nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, os mercados se animaram com a posse de Biden e a expectativa de estímulos. O Dow Jones teve alta de 0,83%. O S&P e a Nasdaq tiveram alta de 1,39% e 1,97% respectivamente. 

Na Ásia, o mercado fechou em alta mediante as perspectivas de estímulos fiscais e reforço à permanência da política monetária expansionista. Tóquio, teve alta de 0,82%. A Coreia do Sul, fechou com ganhos de 1,49% e Hong Kong, ganhou 1,49%. Taiwan, teve elevação de 2,20%. Na China Continental, Xangai e Shenzhen, tiveram ganhos de 1,07% e 1,53% respectivamente.

Brasil com riscos

No Brasil, o lado fiscal e as perspectivas quanto ao aumento no número de infectados pela COVID-19, apesar do início da vacinação no país possuir riscos de ter atrasos para a aplicação em massa. Assim, o Ibovespa fechou com queda de 0,82% a 119.646,40 pontos e o dólar cedeu 0,63% a R$ 5,31.

Acontecimentos de hoje (21/01):

Após a posse de Biden, os mercados no exterior abriram majoritariamente em alta. No Brasil, o mercado responderá à retirada do foward guidance, o que não implica em alta nos juros, mas uma preocupação em relação ao aumento nas expectativas de inflação. No entanto, há o elevado hiato do produto.

Balanços:

A temporada de balanços já começou nos Estados Unidos e hoje, importantes companhias divulgarão seus números como: Intel, IBM, Baker Hughes, PPG Industries, Intuitive Surgical e CSX, entre outras. A importância dos balanços de tais empresas podem direcionar as expectativas dos agentes em relação aos seus respectivos setores globalmente.

Dados na Europa e Estados Unidos:

Para a Zona do Euro o BCE (Banco Central Europeu) publicará a taxa de permanentes, que tem expectativa de continuar em -0,5% e quanto à decisão da taxa de juros, que ela continue neutra, atendendo as expectativas de manutenção da política expansionista adotada pela autoridade monetária. No Reino Unido, o Índice de Tendências Industriais teve piora, saindo de -25 pontos para -38,

Para os Estados Unidos, como ocorre em toda a quinta-feira, o Departamento do Trabalho divulgará os números de pedidos iniciais por seguro-desemprego. Após dados elevados chegando a 965 mil na última semana, os agentes esperam que chegue a 910 mil, evidenciando a fragilidade do mercado de trabalho americano frente aos impactos da pandemia.

 O FED da Filadélfia, publicará o Índice de Atividade Industrial para a região. O indicador é importante, pois contribui para a criação das expectativas dos agentes para a produção industrial do país como um todo. O mercado projeta 12 pontos para janeiro contra 9,1 pontos em dezembro de 2020.

Autor: Matheus Jaconeli

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