Ontem (21) os mercados fecharam sem direção única, em meio a aprovação do pacote de estímulos na União Europeia e avanço do covid-19 nos Estados Unidos e Ásia.
Nos Estados Unidos, os mercados fecharam majoritariamente em alta, com a maioria dos balanços alcançando resultados acima do esperado. Todavia, a continuação do avanço no número de contaminados pelo covid-19 contribuíram para a realização da Nasdaq.
O Dow Jones, teve elevação de 0,60%. O S&P 500, ganhou 0,19%. A Nasdaq, perdeu 0,81%.
O VIX avançou 1,55%, a 24,84 pontos.
Na Europa, as bolsas fecharam em alta com os sendo impulsionadas pela aprovação do acordo sobre o pacote € 750 bilhões para amortecer os impactos do covid-19 e ajudar na recuperação da economia dos países do bloco.
O fundo ainda contará com empréstimos que, a priori seriam no valor de € 500 bilhões, mas passou para € 390 bilhões para que os países pudessem entrar em acordo com o “Frugal Four”, os quatro países mais comprometidos com a estabilidade fiscal – Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia.
Frankfurt, teve elevação de 0,96%, seguido por Milão, um dos maiores beneficiados pelo consenso em relação ao acordo, com ganhos de 0,49%. Paris e Madrid subiram 0,22% e Londres acelerou 0,13%.
No Brasil
O mercado começou em alta, mas fechou em queda, próximo da estabilidade.
A entrega da primeira fase da reforma tributária por parte do ministro Paulo Guedes. O texto da reforma vai de acordo com as PEC’s que já estava em processo. Todavia, para muitos agentes, a proposta foi aquém do esperado.
Além disso, os agentes realizaram os lucros em ativos que possuem forte participação no Ibovespa e buscaram ativos que estavam mais descontados.
O Ibovespa registrou queda de 0,11%, cotado a 104.309 pontos. O dólar teve forte queda, com desvalorização de 2,44% frente ao real, cotado a R$ 5,21.
O mercado de petróleo, o avanço nos estudos e testes das vacinas para o combate ao covid-19. Além disso, o apoio a União Europeia também contribuiu para a alta.
O petróleo Brent teve alta de 2,40%, a US$ 44,32. O WIT teve avanço de 2,44% a US$ 41,92.
Estados Unidos: Mercado Imobiliário e Petróleo
Na agenda econômica dos Estados Unidos, serão divulgados dados referentes à venda de casas usadas e à produção de petróleo.
A Associação Nacional dos Corretores de Imóveis divulgará os dados de venda de casas usadas durante o mês de junho.
O indicador é importante, pois evidencia o quanto os agentes estão confortáveis a comprometer sua renda com ativos fixos como imóveis, evidenciando boa parcela da recuperação do mercado imobiliário.
Devido à queda no desemprego e barateamento no preço dos imóveis, é esperado que ocorram 4,78 milhões de casas usadas vendidas durante o mês.
Quanto à recuperação do mercado, os agentes possuem boa expectativa, saindo de queda de 9,7% em maio para avanço de 24,5%.
Quanto ao mercado de petróleo, a EIA (Energy Information Administration) publicará o seu relatório semanal referente aos dados dos estoques de petróleo bruto.
O mercado espera novos corte na produção na produção da commodity, mas dessa vez com redução menor em relação à semana anterior saindo de uma retração de 7.493 milhões para 2.088 milhões de barris.
O petróleo em Cushing, Oklahoma, já começa a ter aumento após sucessivas quedas, desde maio, começa a ter aumento desde as últimas duas semanas, mediante a possiblidade de retomada da demanda por petróleo.
Todavia, é preciso ter cautela, mediante a os dados de aumento de infectados pelo covid-19 nos Estados Unidos e Ásia.
O mercado espera avanço dos estoques do petróleo base para a referência do WTI, saindo de 949 mil para 1.463 milhões.
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