Os principais índices europeus fecharam em queda, devido às dificuldades para o processo de vacinação e os movimentos especulativos em Wall Street. Londres, teve queda de 1,82%; Frankfurt, perdeu 1,71%; Paris recuou a 2,02% e Milão recuou 1,57%. Na península ibérica as perdas foram de 1,26% em Lisboa e de 2,21% em Madri.
Em Nova York, os ataques especulativos geraram mau-humor e aversão ao risco. Além disso, as dúvidas quanto à recuperação da economia devido ao avanço da COVID-19 no mundo. O Dow Jones teve queda de 2,03%; o S&P 500 teve retração de 1,93% e o Nasdaq, derreteu 2,00%
Em São Paulo, o principal índice da B3 absorveu o mau-humor externo mediante aos ataques especulativos em Nova York e no Brasil. A COVID-19 e o possibilidade de greve dos caminhoneiros também preocuparam os agentes. O Ibovespa fechou com queda de 3,21%, em 115.067,55 pontos. O dólar, teve alta de 0,17% em R$ 5,47.
As bolsas no continente asiático fecharam em alta com notícias positivas quanto ao fornecimento de vacinas contra COVID-19 pela AstraZeneca. Os dados relacionados ao PMI da China divulgados pela Markit, ainda evidenciou crescimento para janeiro, contribuindo marginalmente para a alta no continente.
Na China continental, o Shenzhen e o Xangai avançaram 1,17% e 0,64% respectivamente.
Em Tóquio, o Nikkei teve ganho de 1,55%. Na Coreia do Sul, houve avanço de 2,70%. Em Hong Kong e Taiwan os ganhos foram de 2,15% e 1,80%.
Apesar dos contratos da commodity ter passado por alta no começo do pregão, os temores relacionados aos riscos oriundos do atraso da vacinação fizeram com que os contratos perdessem força, fechando em queda. O WTI para março, teve baixa de 0,27%, a US$ 52,20 e o Brent para abril recuou em 0,11%, a US$ 55,04.
No exterior, mercados abrem em alta com os bons dados do PMI industrial na Europa e aumento da distribuição das vacinas da AstraZeneca, as medidas para aliviar a crise de liquidez do mercado.
No Brasil, o Relatório Focus evidenciou aumento nas expectativas de inflação para 2021 e diminuição do déficit primário. Os futuros do índice Ibovespa também abriram em alta, seguindo os mercados estrangeiros e à expectativa em torno das eleições na Câmara e no Senado, com perspectivas positivas quanto à eleição de Lira e Pacheco, candidatos mais alinhados ao governo, que podem gerar menor ruído no que diz respeito às aprovações de propostas e de afastamento de possibilidade de impeachment.
No Brasil também há dados do PMI industrial, balança comercial, relatório do leilão do 5G.
Na Europa, os dados do PMI tiveram ganhos próximos do esperado, com os números da indústria alemã chegando a 57,1 pontos, contra expectativa de 57. Para a Zona do Euro, houve 54,8 pontos, contra 54,7 de expectativa e para o Reino Unido, houve ganhos de 54,8 pontos, contra a expectativa de 54,7.
Quanto aos dados do varejo alemão de dezembro, houve retração de 9,6% em dezembro, contra a queda de 2,6% em novembro.
Tal qual ocorreu na Europa, a agência Markit divulga os números finais do PMI industriais para o país, a expectativa é de que o indicador não tenha alteração continuando em 59,1 pontos. A ISM Inc. que possui maior amplitude no número de companhias pesquisadas tem perspectivas de leve queda saindo de 60,5 pontos em dezembro para 60 pontos em janeiro.
Nos Estados Unidos, serão divulgados balanços de Thermo Fisher Scientific, Vertex, NXP e Alexandria RE. No Brasil, Itaú (ITUB4) será divulgado após o fechamento.