Na Europa, os mercados europeus fecharam em alta. Apesar dos temores referentes ao avanço da COVID-19 no continente, as perspectivas de avanço da economia mediante à distribuição de vacinas. Internamente, os dados do varejo britânico e os indicadores de expectativa da Alemanha também contribuíram para a alta. Londres teve alta de 0,99%. Frankfurt ganhou 0,87%. Paris teve ganhos de 0,61%. Milão subiu 0,71. Madri e Lisboa subiram 1,05% e 1,53% respectivamente.
No Brasil, o Ibovespa, fechou em alta 0,91% em 114.780,62. Os riscos fiscais, políticos e a avanço da COVID-19 no país continuaram no radar dos investidores, ficando evidenciado no dólar e nos juros, mas a alta nos preços das commodities (minério de ferro e petróleo) e notícias positivas em relação à vacinação nos Estados Unidos e Internamente, contribuíram para o bom fechamento do índice.
Em Wall Street, a alta também ficou marcada em virtude da avanço da vacinação em a possibilidade de avanço da economia e a possível reabertura, favorecendo setores tradicionais. O Dow Jones teve alta de 1,39%. O S&P 500 ganhou 1,66% e o Nasdaq teve avanço de 1,24%.
Os mercados na Ásia, fecharam majoritariamente em alta, influenciados pelo otimismo de Wall Street na segunda-feira (26). O mercado asiático também teve apoio dos ganhos industriais das companhias chinesas que saltaram 179% em janeiro e fevereiro. Na China continental, o Xangai composto teve alta de 0,50% o Shenzhen de 0,18%. Hong Kong e Taiwan tiveram ganhos de 0,01% e 1,04% respectivamente. Em Tóquio, houve alta de 0,71%, embora o grupo Numura Holdings tivesse queda de 16,33%. Por fim, Seul teve recuo de 0,16%.
Para hoje (29/03):
Os futuros em Nova York operam em queda, mediante o declínio das ações de bancos devido ao pedido de margem do Archegos Capital Management, contribuindo para a queda de bancos importantes. Na Europa, a maioria das bolsas abrem em alta.
No Brasil o mini índice futuro opera em queda enquanto o DI para 2027 continua a subir, com vistas para os ruídos políticos.
Índice de Confiança de Serviços recua 5,6 pontos em março segundo o IBRE da FGV. Quanto ao Relatório Focus, o mercado aposta em alta da inflação e PIB continua com perspectiva crescimento menor em relação as semanas anteriores.
O orçamento, apesar de já aprovado, há receios quanto à subestimação de despesas obrigatórias, podendo gerar impacto na classificação de risco do país.
Os investidores também ficarão atentos ao avanço da pandemia no país e seus possíveis desdobramentos.
O Bacen ofertará até 16.000 contratos de swap a partir das 11:30.
Internacional:
Hoje os a agenda econômica está relativamente vazia no exterior. O Crédito ao Consumidor no reino unido teve queda de £1,246 bilhão em fevereiro ante queda de £ 2,392 bilhões em janeiro. A massa monetária teve alta de 0,8% em fevereiro. As aprovações de hipotecas chegaram a £ 87,87 mil e os empréstimos hipotecários chegaram £ 6,20 bilhões.
Nos Estados Unidos o FED de Dallas divulgará o índice de atividade das empresas da região.
Autor: Matheus Jaconeli