- A IPC-S relativo à pesquisa encerrada no dia 15 veio em 0,04%, de 0,12% na semana anterior. O item alimentação veio com -0,55%, habitação com +0,28% e transportes com -0,27%, mostrando que os choques dos primeiros cinco meses do ano estão sendo revertidos e a inflação pode fechar abaixo dos 4% em 2019. O relatório Focus de hoje traz uma redução do IPCA esperado pelo mercado, de 3,89% para 3,83% e da SELIC, de 6,0% para 5,75%. Nós tínhamos uma estimativa de 6% para a SELIC e a reduzimos para 5,75% em função da forte desaceleração da taxa de crescimento no segundo trimestre e do cenário global.
- No exterior, os mercados estão em compasso de espera até quarta-feira, quando J.Powell precisa confirmar as expectativas do mercado e derrubar os fed funds em 0,25%. Os futuros dos índices acionários dos EUA operavam em leve alta, com o S&P500 subindo 0,15% e o Nasdaq 0,25%. O petróleo está em queda, com o WTI negociado a US$ 51,70, mesmo que as tensões resultantes dos ataques a petroleiros no golfo de Ormuz não tenham desaparecido. Ao que tudo indica, os efeitos da desaceleração global e do aumento da produção global estão se sobrepondo a mais esse evento de risco.
- O futuro do Ibovespa está com leve alta, de +0,13%, saindo a 98.750 pontos. O dólar futuro está praticamente estável em relação ao fechamento de sexta-feira, em R$ 3,901 e os juros para jan/2027 estão em 7,85%.