Índice Redbook, Confiança do Consumidor, Índice de Evolução de Emprego e outros dados

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O número de infectados pelo covid-19 em alguns países, voltaram a evidenciar que o combate a pandemia não é algo trivial, fazendo com que os mercados fechassem sem direção única na abertura da última semana do mês.

Nos Estados Unidos, Wall Street corrigiu as perdas da sexta-feira (24). As expectativas em relação aos resultados de vacinas, com empresas como Pfizer e BioNTech que já poderão ser testadas em humanos, melhoraram o humor de Wall Street.

A Nasdaq, foi o destaque, com ganhos de 1,67%. O S&P 500 e o Dow Jones tiveram alta de 0,74% e 0,43% respectivamente. O VIX registrara queda de 4,26%, a 24,74 pontos.

Na Europa, os índices fecharam majoritariamente em queda devido ao retorno no aumento de casos de covid-19 em países da Ásia e dentro da própria Europa. Por isso, o Reino Unido estabeleceu o isolamento de turista que tenham saído do continente.

Frankfurt, fechou próximo do zero a zero com avanço de 0,02%. Madrid, teve retração de 1,70%. Paris, retrocedeu 0,34%. Londres, caiu 0,31% e Milão realizou em 0,28%.

No Brasil, o dia foi de alta com o bom humor advindo de Nova York por conta dos estímulos para combater os efeitos do covid-19 na economia.

A queda do dólar em relação à maioria das moedas também contribuiu para a alta da bolsa e aumento no preço de commodities, contribuindo para o avanço da bolsa brasileira.

O Ibovespa teve ganhos de 2,05%, a 8104.447 pontos. O dólar teve retração de 0,94% a R$ 5,15.

Mesmo com ganhos modestos, o petróleo fechou o dia em alta. O Brent teve alta de 0,27%, a US$ 43,90 o barril e o WTI fecharam com avanço de 0,75%, a US$ 41,60. O Brent fechou com alta de 0,07%, a US$ 43,34 e o WTI teve elevação de 0,54%, cotado a US$ 41,29 o barril.

Estados Unidos: Preços de Imóveis S&P/CS Composto-20, Índice Redbook, Confiança do Consumidor e FED’s Regionais

A S&P divulgará o indicador composto dos preços de imóveis nos Estados Unidos. Na última observação, evidenciou-se cautela em relação ao indicador, após resultados acima do esperado a partir de março.  

O mercado tem expectativas de que o indicador tenha avanço igual ao do mês de abril, em 4% ao ano e 0,3% ao mês.

A agência Redbook Inc. divulgará o indicador de vendas do varejo para os Estados Unidos, com base na pesquisa realizada com 9.000 lojas do setor varejista.

Além disso, o índice de Confiança do Consumidor para o mês de julho será publicado pelo Conference Board.

Após recuperação considerável em junho, com o indicador saindo 85,9 pontos em maio para 98,1 em junho, os agentes esperam queda no índice, indo para 94,5. O que parecia uma recuperação para o retorno aos 100 pontos, foi ofuscada pela nova onda de covid-19 no país.

Os FED’s de Richmond, Dallas e do Texas divulgarão dados referentes à atividade econômica de suas respectivas regiões.

A API (American Petroleum Institute) divulgará a produção de petróleo por empresas do setor privado nos EUA. Tendo em vista os temores em relação à retomada da demanda pela commodity, os produtores podem ter retornado às medidas de corte de produção.

Brasil: Contas externas e Índice de Evolução de Emprego

O Banco Central fará a divulgação das transações correntes para o mês de junho, que referem à soma da balança comercial (exportações menos importações), saldo da balança de serviços, rendas (dividendos, lucros, receitas) e das transferências unilaterais (doações).

As importações tendem a cair, melhorando o saldo da balança comercial. Tal efeito também pode ser evidenciando na contratação de serviços externos e transferências unilaterais.

Assim, a esperança do mercado é que as transações correntes tenham avanço, saindo de US$ 1,30 bilhões em maio para US$ 3,80 bilhões em junho. O Investimento direto no país tende a sair de US$ 2,55 bilhões em maio para US$ 3,58 bilhões em junho.

O indicador que será divulgado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) possui perspectiva positiva, por conta das reformas que estão sendo feitas no país. Assim, diminuindo o risco percebido em relação ao país. Além disso, o ambiente político mais ameno, ajuda com que investimentos estrangeiros cheguem ao país.

Outro fator que também explica o aumento do investimento estrangeiro direto no país, é a busca de alternativas à China por parte de alguns países desenvolvidos, tendo em vista os conflitos na arena geopolítica.

O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgará a quantidade de empregos destruídos ou criados.

Para o mês de junho, segundo os analistas consultados pela agência de notícias BroadCast, a expectativa é de perda acumulada de -195,193 milhões de postos de trabalho.

Existe a possiblidade dos dados virem um pouco melhor que o esperado, por conta das políticas de manutenção do emprego, mas devido à forte retração na atividade econômica, os dados ainda serão negativos, mesmo que superem as expectativas.

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