A semana começou com notícias positivas em relação às vacinas contra o covid-19, pelas empresas BioNTech e Pfizer. Além disso, a revista cientifica The Lancelot publicou que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e anglo-sueca AstraZaneca, está a gerar resultados positivos. Todavia, os agentes continuaram de olho no aumento de casos do covid-19 nos Estados Unidos e na Ásia, além do aumento de tensões entre os países ocidentais e a China.
Nos Estados unidos, as notícias de avanços nas vacinas ao combate do covid-19, sustentaram os ganhos dos mercados. Por isso, o Dow Jones fechou próximo da estabilidade, com elevação de 0,03%. O S&P 500 teve elevação 0,85%. A Nasdaq, com a forte elevação com o avanço das empresas de tecnologia e os números de IBM acima do esperado, avançou 2,51%. O VIX teve retração de 4,98%, cotado a 24,40 pontos.
Na Europa, os mercados fecharam majoritariamente em alta, mas com atenção aos movimentos geopolíticos, uma vez que a China informou que, caso o Huawei sofra sansões no continente, ela fará restrições a Nokia e a Sony Ericsson e no Reino Unido, cancelara a tratado de extradição com Hong Kong, para que cidadãos da cidade não sejam extraditadas para a China. Além disso, os agentes aguardam o desenrolar da reunião entre os países europeus em relação ao fundo de ajuda.
Ademais, todos os ruídos na geopolítica e do avanço do covid-19 nos Estados Unidos e na Ásia, as notícias das vacinas sustaram as altas no velho mundo.
Entre as altas, Frankfurt, teve ganhos de 0,99%. Madrid, teve avanço de 0,51% e Paris ganhou 0,47%. Milão e Londres caíram 0,46% e 0,99% respectivamente.
No Brasil, mais uma vez, o mercado de ações se descolou do restante do mundo.
As notícias em relação aos avanços da vacina contra o covid-19 e a possibilidade de avanços em torno da reforma tributária. Além disso, no plano econômico, o Boletim Focus mostrou que, mesmo com cautela, os analistas aumentaram as expectativas em relação ao PIB, com queda de 6,1% para 2020 e manutenção de crescimento de 3,5% em 2021.
Assim, o Ibovespa teve alta de 1,49% a 104.426 pontos. O dólar caiu 0,75% a R$ 5,34.
O petróleo acompanhou as notícias das vacinas e a possibilidade de avanço no acordo no fundo de ajuda entre os países europeus, apesar de alguns países como a Holanda estarem resistentes.
O Brent teve elevação de 0,32% contado a US$ 43,28 e o WTI terá avanço e 0,42% a US$ 40,92.
Estados Unidos: Índice de Atividade de Chicago, Índice Redbook e Estoques de Petróleo
Nos Estados Unidos, além dos balanços, a agenda terá alguns dados de conjuntura econômica. O FED de Chicago divulgará seu indicador de atividade para a região.
Ele considera a produção industrial, desemprego, consumo pessoal e de habitação, vendas e pedidos de estoque, sendo um indicador amplo.
Apesar de ter apresentado a primeira melhora para o mês de maio, o indicador de junho também pode avançar, mas há cautela por conta do aumento do covid-19 na região.
O Índice Redbook, publicado mensalmente, mostra a força semanal das vendas do setor varejista no país.
O indicador que abrange 9.000 lojas das maiores empresas varejistas que mostraram forte avanço na semana anterior, saindo de -0,6% para 3,0%, pode continuar a mostrar dados positivos.
Contudo, ainda há cautela por conta do avanço do covid-19 nos Estados Unidos.
A API (American Petroleum Institute) divulgará a produção de petróleo para os produtores privados.
Tendo em vista as revisões em relação à demanda por petróleo por parte da Agência Internacional de Energia e os cortes divulgados pela EIA.
Os agentes esperam diminuição de 8.322 milhões de barris produzidos.
Brasil: Tributária Federal
O Tesouro Nacional, postergou para hoje (21) a divulgação dos dados da Receita Tributária Federal. O esperado é que, por conta da queda da atividade econômica, a receita tributária caia.
Caso tal expectativa se conclua, o que é muito provável, confirmará a tendência de fragilidade das contas públicas do país mediante a crise.
Europa: Discurso dos vice-presidentes do BCE e do Banco Central Alemão
A agenda da Europa estará carente de dados econômicos. No entanto, A vice-presidente do Banco Central da Alemanha, Buch, fará seu pronunciamento a evidenciar as perspectivas econômicas da instituição monetária, o mesmo que ocorrerá para o BCE com Luis de Guindos.
Além disso, o mercado aguardará a decisão dos europeus em relação ao fundo de ajuda.
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