- O BC divulgou o IBC-Br de maio e, depois de quatro consecutivas, ele veio em ata de 0,54%, surpreendendo positivamente o mercado. A mediana das expectativas coletadas pelo Broadcast era de 0,50% e a média de 0,38%. Com esse dado positivo, o segundo trimestre acumula queda de 0,57% em relação ao primeiro e atenua as preocupações em relação a uma forte desaceleração.
- A abertura do mercado foi positiva, com o índice futuro subindo cerca de 500 pontos em relação ao fechamento de sexta-feira. Além de ajustar o excesso de cautela do mercado com a votação do segundo turno da reforma da previdência para o dia 06 de agosto, o mercado segue as altas dos mercados externos. O mercado deve perseguir, ao longo da semana, o recorde de 106.650, batido no dia 10/jul.
- No exterior, as bolsas dos EUA estão alta no início da temporada de balanços. O Citi veio com surpresa positiva, com lucro de US$ 1,95/ação, quando o esperado eram US$ 1,81/ação. Mesmo com queda de 5% nas receitas de trading, o banco teve o melhor lucro para o segundo trimestre desde 2013. O banco teve alta nas receitas de emissão de dívida e forte corte nos custos.
- A China divulgou o PIB do segundo trimestre em 6,2%, depois de 6,4% no primeiro trimestre. É a menor taxa de crescimento desde o início da série, nos na os 1990. O mercado compensou essa notícia, com a surpresa positiva para a produção industrial, que veio em +6,3% (esperado de +5,2%) e para o varejo, +9,8% (esperado de 8,5%).
- Com a melhora nas expectativas, o diferencial entre os juros de 3 meses X 19 anos se manteve positivo, em + 2 bps, com as treasuries de 10 anos em 2,11% aa. Na Alemanha elas subiram para -0,24% aa e no Japão para -0,12% aa.
- As taxas de juros para jan/2027 caíram para 7,24% e os para jan/2020 se mantiveram em 5,75%. As estimativas do Focus para a taxa de crescimento do PIB caíram pela 20ª semana consecutiva, para 0,81% e a SELIC se manteve em 5,5% para o final do ano. A taxa de crescimento esperada para 2020 está em 2,10%, caindo de 2,20% da semana anterior.