Na Europa, as principais praças do continente fecharam majoritariamente em queda. A volatilidade em Nova York e a associação de casos de coágulos sanguíneos com a vacina da AstraZeneca. Pelo lado positivo, os Números dos PMI’s Composto e de Serviços da Zona do Euro e Reino Unido evidenciaram mais um avanço. Em alta, Lisboa e Londres tiveram ganhos de 0,23% e de 0,91% respectivamente. Frankfurt teve queda de 0,24%. Paris teve queda marginal de 0,01%. Milão se desvalorização de 0,08% e Madri caiu 0,43%.
Com um pregão volátil, o Ibovespa conseguiu encerrar o dia no positivo, com ganho de 0,11% em 117.623,58 pontos. O a núncio da FOMC indicando expectativa de inflação ainda baixa, contribuiu para a força compradora. As negociações de exportações com a Rússia também contribuíram, principalmente para as exportadoras. No entanto, o avanço da COVID-19 e a sinalização de possível intervenção do governo na Petrobras aumentou a cautela dos investidores.
Com perspectivas de juros estáveis anunciada na ata do FOMC, evidenciando paciência para que iniciar uma política de maior rigidez da política monetária, contribuiu para a lata alta do Dow Jones (+0,05%) e do S&P 500 (+0,15%). O Nasdaq teve leve recuo de 0,07%.
Com o FED indicando permanência dos estímulos à economia americana, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta. Do lado negativo, o aparecimento de novos focos de casos COVID-19 no Japão ficou no radar, fazendo com que o Nikkei tivesse queda marginal de 0,07%. Em Seul, o Kopsi teve alta de 0,19%. Em Hong Kong a alta foi de 1,16% e Taiwan teve alta de 0,66%. Na China continental, o Xangai Composto teve elevação de 0,08% o Shenzhen caiu próximo da estabilidade, com queda de 0,01%.
Para hoje (08/04)
OS futuros em Nova York operam em alta a espera dos pedidos iniciais por seguro-desemprego e Europa opera Mista.
IPC-S mostra continua a acelerar 1% na primeira quadrissemana de abril.
O Tesouro ofertará LTNs para os vencimentos 2022, 2023 e 2024, NTN-Fs para 2027 e 2031 e LFTs para 2022 e 2027.
Em jantar, Bolsonaro sinaliza apoio a Paulo Guedes, teto de gastos e aceleração ao processo de vacinação, com empresários positivos com discurso.
Mas mercado ficará de olho com as sinalizações de interferência na política de preços da Petrobras.
Futuros no Brasil abrem em alta, acompanhando Nova York.
Internacional
Na Europa, o Índice de Preços ao Produtor teve alta de 0,5% em fevereiro, ante aumento de 1,7 em janeiro. No ano, há elevação de 1,5%. As encomendas à indústria na Alemanha, alcançaram avanço de 1,2% e o PMI da construção do país saiu de 41 pontos para 47,5. No Reino Unido, o PMI da construção saiu de 53,3 pontos para 61,7.
Nos Estados Unidos, em dia de agenda relativamente vazia, serão divulgados os números de pedidos por seguro-desemprego, como ocorre toda quinta-feira. A expectativa de do mercado é de que sejam feitos 680 mil pedidos, ante demanda de 719 mil na semana anterior. Outro dado importante é o discurso de Jerome Powell às 13:00 no horário de Brasília.
Autor: Matheus Jaconeli