Follow on de Petrobras, resultados e outras notícias corporativas.

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A aguardada precificação da ação ON de Petrobras, na oferta subsequente (follow on) para venda de participação detida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi confirmada pela estatal em R$ 30, conforme antecipou o Broadcast, atingindo desconto de cerca de 1,5% em relação ao fechamento no pregão de ontem, o que poderá abrir espaço para correção na sessão desta quinta-feira, apontam analistas.

No dia anterior à precificação, a posição em aberto de ações ON de Petrobras alugadas atingiu os 109 milhões, em meio a expectativa de que a oferta teria alta demanda e o preço cairia. O intuito, de acordo com o operador de aluguel de ações da Necton Investimentos, Edson Mariano, é vender o ativo e “sair na frente”, enquanto a ação obtida no follow on não pode ser liquidada.

Com a operação, o BNDES colocou em seu caixa cerca de R$ 22 bilhões. O movimento é simbólico: reduz drasticamente o investimento do banco de fomento em empresas e, ao mesmo tempo, marca a redução da participação do governo na estatal. Hoje, o Estado detém 50,2% da petroleira.

Outro ponto que estará no foco do mercado na sessão de hoje é a redução de juros pelo Banco Central, com a Selic atingindo o patamar historicamente baixo de 4,25%. Neste semana, setores como varejo, de educação e construção registraram altas acentuadas na crença de que a instituição deixaria a porta aberta para mais uma redução em março. O BC, porém, indicou que deverá interromper o ciclo de afrouxamento, após cinco cortes seguidos. Analistas chamam a atenção para a possibilidade de um dia de correções.

Enquanto isso, o setor de commodities – sobretudo Vale, CSN e Suzano – tende a se beneficiar, após a China anunciar que vai reduzir pela metade as tarifas sobre US$ 75 bilhões em importações dos EUA, fato que tem impulsionado as bolsas no exterior nesta manhã. Diante disso, o minério de ferro negociado no porto de Qingdao, na China, fechou em alta de 2,29%, a US$ 83,17. Pequim informou ainda que vai reduzir impostos e oferecer empréstimos baratos para ajudar empresas a absorver o impacto de iniciativas adotadas para conter a disseminação do novo vírus.

Atenção também para a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou que a Bolsa está “supervalorizada”, alertando que “temos de tomar um certo cuidado”, pois ainda “há um longo caminho” a ser percorrido com o andamento das reformas econômicas, como a tributária e a administrativa.

Oi

A Oi, em recuperação judicial, confirmou que contratou o banco de investimentos Lazard como seu assessor financeiro para prospectar e estruturar operações que envolvam alternativas que assegurem seu plano de investimentos e a aceleração da expansão dos seus projetos em fibra. A informação foi antecipada pelo Broadcast no início da semana.

Banco Pan

O Banco Pan encerrou o quarto trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 167,6 milhões, o que representa alta de 128% frente ao registrado em igual período de 2018. O lucro acumulado em 2019 totalizou R$ 516 milhões, com crescimento de 133% frente ao ano anterior. A carteira de crédito encerrou o ano com saldo de R$ 23,785 bilhões, 16% superior ao saldo de R$ 20,574 bilhões de 2018.

JBS

A Justiça americana acatou pedido de duas ações judiciais coletivas movidas no Brasil contra a JBS, os irmãos Batista e o BNDES, apontou a Folha de S. Paulo. Com a decisão, o banco JPMorgan Chase e ex-executivos da instituição deverão fornecer documentos e informações que serão usadas nos processos brasileiros. O autor das ações no Brasil, Mauricio da Mota, pede na Justiça Federal que os irmãos Batista sejam condenados a ressarcir o erário por supostos prejuízos que o BNDES e o BNDESPar teriam tido com o financiamento de diferentes operações por meio das quais a JBS comprou concorrentes nos EUA e no Brasil.

BR Properties

A BR Properties teve lucro líquido de R$ 396,566 milhões no quarto trimestre de 2019, o que representa alta de 219% na comparação com o número registrado no mesmo período de 2018, de R$ 124,133 milhões. O lucro líquido ajustado da empresa no período foi de R$ 23,566 milhões, alta de 941%. A companhia encerrou o quarto trimestre de 2019 com dívida líquida de R$ 354 milhões, redução de 86% ante um ano.

Daycoval

O Banco Daycoval viu seu lucro crescer praticamente 50% no quarto trimestre e no ano de 2019, refletindo crescimento na carteira de crédito em ambos períodos e os esforços de expansão e digitalização dos negócios e processos nos últimos dois anos. No mercado, circulam comentários de que o Daycoval caminha para voltar à bolsa, a qual deixou em 2015. Nesse sentido, os números apresentados pela instituição podem agradar investidores, sobretudo aos acionistas da B3, que seguem atentos aos possíveis aumentos nos volumes e negociações.

Neoenergia

A Neoenergia divulgou suas prévias operacionais do quarto trimestre de 2019. As suas distribuidoras injetaram 17.772 Gwh no período, que representa um crescimento de 4,49% em relação ao mesmo período de 2018. No ano, o volume é de 67.875 Gwh, alta de 3,97% frente ao ano anterior.

Outras notícias

O conselho de administração da Ambev elegeu Lucas Machado Lira como diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Ele vai substituir Fernando Tennenbaum, que vai assumir o cargo de CFO na AB Inbev. A nova configuração valerá a partir do dia 29 de abril.

O conselho de administração da Klabin aprovou o pagamento de dividendos intermediários de R$ 0,0218 por Unit, equivalente a R$ 23 milhões. O valor será pago com base na posição acionária do dia 10 de fevereiro.

O conselho de administração da Cia Hering aprovou a abertura de um novo programa de recompra de até 1.490.000 de ações de emissão da companhia, corresponde a 1,17% do total dos papéis em circulação.

A Localiza aprovou a 8ª emissão de debêntures da companhia para captar R$ 1 bilhão. Além disso, o órgão aprovou resgates antecipados das debêntures da 3ª e da 4ª emissões, nos valores de R$ 500 milhões e de R$ 350 milhões, respectivamente.

FONTE: AE BROADCAST

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