Estímulo monetário no exterior, apesar de queda na Europa e dados de emprego no Brasil

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Após o rali registrado durante a primeira metade da semana, a véspera do dia de ação de graças foi de cautela para os mercados globais.

Na Europa, o mercado aperou com um pouco mais de cautela, dando uma pausa ao rali da semana. Levando em conta o aumento das incertezas referentes ao Brexit e a possível instabilidade financeira da região informada pelo BCE.

Frankfurt, teve queda de 0,08%. Londres, perdeu 0,64%. Paris, teve avanço de 0,23%. Madri, ganhou 0,26% e Milão teve valorização de 0,26%.

Ainda levando em conta os avanços em relação à vacina no combate contra a COVID-19 e a queda nos estoques de petróleo em 754 mil barris, contribuíram para mais uma elevação nos preços do petróleo. O Brent teve alta de 1,60% a US$ 48,61. O WTI, teve desempenho de 1,80% a US$ 45,71.

Nos Estados Unidos, os dados de conjuntura econômica contribuíram para que o mercado realizasse os ganhos do começo da semana. Os pedidos iniciais por seguro-desemprego tiveram aumento acima do registrado na semana anterior e do esperado pelos agentes, com alta de 778 mil pedidos e a segunda prévia do PIB um pouco abaixo do espado, mas dentro do termo de erro. A Nasdaq, teve elevação de 0,48%. O Dow Jones e o S&P 500 caíram, perdendo 0,58% e 0,16% respectivamente.

No Brasil, o mercado fechou em alta devido ao aumento das perspectivas positivas em relação à vacina e com a continuidade da rotação dos portfólios dos agentes. Assim, o Ibovespa fechou com alta de 0,4%, cotado a 110.230,12 pontos.

A maioria das bolsas asiáticas fecharam em alta. Devido ao ampliamento do relaxamento monetário, o que gerará aumento na liquidez dos mercados.

Na Ásia, a Coreia do Sul informou que manterá os estímulos no país, com o Banco Central mantendo o juro básico em 0,50% e elevando a projeção de crescimento, contribuindo para que o Kospi tivesse alta de 0,94%.

No Japão, o Nikkei teve alta de 0,91%. Hong Kong, subiu a 0,56%. Na China continental, o Xangai Subiu a 0,22% e o Shenzhen, teve queda de 0,39%.

Europa: Dados monetários e Clima do consumidor na Alemanha

Na Europa, para a Zona do Euro, se destacam os dados mentários. Conforme vem sendo informado por Lagarde, a autoridade monetária do bloco tende a continuar com os estímulos à economia, fazendo os agentes esperarem novo avanço de 10,4%. No entanto, o indicador registrou alta de 10,5%, contribuindo para a tese de continuação dos estímulos monetários. Além disso, será divulgada a Declara de Política Monetária dando perspectivas em relação à economia e de como os formuladores de política monetária tendem a tomar decisões.  

Na Alemanha, o índice de Clima do Consumidor GFK para dezembro teve queda acima das projetadas pelos agentes, alcançando queda de 6,7 pontos contra 5. Evidenciando que os agentes mostram cautela em relação ao último mês do ano, dado que a Alemanha se mostra conservadora quanto às medidas de reabertura.

Brasil: IPP e CAGED

No Brasil, o IBGE divulgará os números referentes aos preços sob a ótica do setor produtivo. A perspectiva é de que haja nova alta, acompanhando os números do IPA. Contudo, a aceleração, devido ao desempenho do dólar, pode ser um pouco menor em relação aos meses anteriores.

O ministério do trabalho e emprego, divulgará o índice de evolução do emprego, evidenciando a quantidade de empregos criados durante o mês de outubro. Como a economia tende a se recuperar de forma mais lenta em relação aos meses anteriores, espera-se que a elevação também seja menor, saindo de 313,56 mil vagas criadas em setembro e alcançando 233,5 mil.

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