Uma das formas de investidores experientes aumentarem os lucros é a prática de alavancagem financeira, ou seja, usando dinheiro emprestado. Esse método é bastante eficiente, mas também tem muito risco embutido. Por isso, é voltado para quem conhece o mercado financeiro a fundo.
Além dos investimentos, esse método é usado por empresas, para elevar os lucros e investir nos próprios negócios. Também serve como indicador de uma boa gestão para os investidores fundamentalistas.
Neste artigo, vamos explicar mais sobre a alavancagem financeira e como ela funciona na prática, tanto para os investidores quanto para as empresas. Pelo tamanho do risco existente, é importante dizer que esse mecanismo deve ser usado depois de muito estudo.
O que é alavancagem financeira?
Na Bolsa de Valores, essa é uma das formas de aproveitar oportunidades com dinheiro de terceiros, com o objetivo de aumentar os lucros. De uma forma simples: a alavancagem funciona como uma maneira de empréstimo para investidores.
O termo surge do mesmo conceito da alavanca, que serve para erguer objetos mais pesados com uma força bem menor. Nos investimentos, é como se alguém tomasse capital de um terceiro para ter mais lucro.
Vamos a um exemplo prático: imagine que você tenha R$5 mil para investir, e a corretora tem um limite de alavancagem de 5 vezes. Com isso, seu limite total se torna R$25 mil, mas R$20 mil é emprestado. Se você tiver muita confiança em uma operação, seus lucros são multiplicados — assim como os prejuízos.
Por isso, é uma maneira muito arriscada de investir, que pode tanto multiplicar seu patrimônio como reduzi-lo drasticamente. Assim, a alavancagem só deve ser usada com parcimônia e conhecimento.
Alavancagem em empresas
As empresas também fazem alavancagem financeira, quando tomam dinheiro emprestado para realizarem investimentos próprios. Com isso, ela consegue melhorar os serviços, expandir os negócios e gerar mais valor tanto para os acionistas quanto para os sócios.
Porém, há algumas empresas que tomam dinheiro emprestado e não conseguem gerar retorno. Assim, um investidor mais atento percebe que a gestão financeira de uma companhia pode não estar indo para o caminho mais correto.
Daí surge o Grau de Alavancagem (GAF), um indicador que aponta o risco que a empresa ou o investidor pode correr. Quanto maior o capital emprestado, maior é o GAF e mais risco há na operação.
Vale a pena fazer alavancagem?
A primeira coisa é saber dos riscos dessa operação e para quem ela é mais indicada. Geralmente, a alavancagem é usada em investimentos de curta duração, como o Day Trade, compra e venda de uma ação no mesmo dia. Conheça mais sobre essas operações na Nova Futura.
Dito isso, é uma estratégia válida para investidores conseguirem retornos maiores, mesmo com pouco capital. Mas lembre-se que, na prática, é como se você estivesse contraindo uma dívida que terá de ser paga no fim do dia.
No exemplo citado acima, o investidor tem uma dívida de R$20 mil e deve quitá-la no mesmo dia. Assim, se ele tiver um ganho de 1%, fica com R$200 de lucro e devolve R$20 mil. Mas se tiver uma perda de 5%, deve pagar R$20 mil e mais R$1 mil de prejuízo.
Por isso, antes de operar alavancado, conheça seu perfil de investidor e estude mais sobre a Bolsa de Valores. Assim, é possível minimizar os erros e evitar uma perda significativa de patrimônio.
Como diminuir os riscos para operar alavancado
Além dos citados, é importante definir bem uma estratégia na hora de investir, assim como estudar as movimentações do ativo no dia, usando a análise gráfica. Se o investidor tem mais certeza sobre a operação que está fazendo, o risco é menor.
Além disso, para operar alavancado, serve a máxima dos investimentos: diversificação. Nesse tipo de operação, o investidor deve levar ao pé da letra o ditado “não coloque todos os ovos em apenas uma cesta”.
Invista com a Nova Futura
Além da alavancagem financeira, há diversas estratégias para maximizar seus lucros na Bolsa de Valores. Na Nova Futura, você conta com o auxílio de especialistas que identificam as melhores oportunidades e te ajudam na hora de escolher o melhor investimento para seu portfólio.
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