Os principais índices europeus fecharam em baixa na sessão da tarde de ontem (23). Os receios com a alta da inflação nos EUA superaram o efeito da divulgação da prévia do PMI, que superou as expectativas na maioria das importantes economias do continente. Londres teve queda de 0,22%. Frankfurt caiu 1,15%. Paris perdeu 0,91%. Milão teve depreciação de 0,94%. Na península ibérica, Madri e Lisboa retrocederam 1,10% e 0,71%, respectivamente.
Os mercados em Wall Street fecharam sem direção única, com os investidores ainda cautelosos com o aumento da inflação e os próximos passos que podem ser dados pelos dirigentes do FED em tal cenário devido ao ruído gerado por Raphael Bostic, presidente do FED de Atlanta. Quanto aos números de conjuntura econômica, a prévia do PMI industrial superou as projeções do mercado, chegando a 626 pontos, mas o setor de serviços ficou aquém do esperado apesar de evidenciar crescimento chegando a 64,8 pontos. O Dow Jones teve e o S&P 500 perderam 0,21% e 0,11% respectivamente e o Nasdaq subiu 0,13%.
No Brasil, os ruídos advindos dos Estados Unidos trouxeram volatilidade para o principal índice da B3. A fala de Bostic, um dos dirigentes que antecipou a projeção de elevação dos juros, foi levada em consideração. Internamente, a MP relacionada ao aumento da tributação dos bancos aprovada no Senado, gerou piora no setor. O Ibovespa teve queda de 0,26% cotado a 128.427,98.
Para hoje (24/06)
Os mercados asiáticos fecharam sem direção única na madrugada de hoje (24), seguindo o desconforto de Wall Street. Os investidores também estavam aguardando os números do PCE que sairão amanhã nos Estados Unidos. O Nikkei ficou estável. Em Seul houve valorização de 0,30%. Taiwan subiu 0,41%. Hong Kong teve alta de 0,23%. Na China Continental, o Xangai Composto teve leve alta de 0,01% e Shenzhen perdeu 0,50%.
As bolsas europeias operam em alta com otimismo em relação à recuperação da economia. Nos Estados unidos os comentários dovish de Powell contribuem para alta.
No Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação publicado pelo Bacen contribuirá para que o mercado balize suas expectativas em torno da inflação e dos próximos passos da política monetária. A partir das 11:00 o Presidente da autoridade monetária e o diretor de política econômica, Fábio Kanczuk comentarão os números. Às 18 horas, o Conselho Monetário Nacional definirá a meta de inflação para 2024, o resultado da reunião será publicado às 18 horas.
A confiança do consumidor medido pelo ICC (Índice de Confiança do Consumidor) divulgado pela FGV registrou alta de 4,7 pontos em junho chegando a 80,9 pontos sendo impulsionado pela melhora da confiança das famílias atual e perspectivas futuras.
O Tesouro ofertará LTNs para os vencimentos 2022, 2023 e 2024; NTN-Fs para 2029 e 2031; LFT para 2022 e 2027.
O BC leiloará de swap cambial a partir das 11:30.
No cenário político, o texto mantido pela Câmara é o prevê o aumento da CSLL para os bancos de 15% para 25% até o final do ano (31 de dezembro de 2021), passando para 20% a partir de 2022. Para as demais pessoas jurídicas, a CSLL continua sendo de 9%.
Indicadores Internacionais
Na Alemanha, os indicadores IFO publicados na Alemanha ficaram acima do esperado. O Índice de expectativas de negócios de junho chegou a 104 pontos contra a projeção de 103,9. A avaliação da situação atual foi para 99,6 pontos contra consenso de 97,8 e o Índice de clima de negócios ficou em 101,8 pontos contra 100,6 de perspectiva.
No Reino Unido, os juros se mantiveram em 0,10% tal como QE em £ 857 bilhões por votação unânime. No entanto, o BoE (Banco da Inglaterra) sinaliza diminuição na compra de títulos.
Nos Estados Unidos, o Nlucleo de Pedidos por Bens duráveis de maio te perspectiva de crescimento de 0,8% ante 1,0% no mês imediatamente anterior. O Bureau of Economic Analysis publicará os números finais do PIB do primeiro trimestre de 2021 com perspectiva de alta de 4,3%. Como ocorre toda quinta-feira, o Department of Labor divulgará os pedidos iniciais por seguro-desemprego com expectativa de que ocorra redução de 412 mil pedidos para 380 mil.
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