Os principais índices do velho continente mantiveram a cautela da abertura aguardando a decisão do FED e os balanços de companhias internacionais. Embora o ministro das finanças alemão, Peter Altmaier, divulgar melhora na percepção do PIB da economia europeia a precaução foi predominante. Londres teve queda de 0,26%. Frankfurt caiu 0,31%. Paris se desvalorizou levemente em 0,03%. Milão perdeu 0,17%. Lisboa teve queda de 0,16% e Madri, motivada pelos ganhos de Santander, subiu 0,63%.
Nos Estados Unidos, os agentes também tiveram cautela, aguardando os números dos balanços e a decisão do FOMC de hoje (28). O Dow Jones ficou próximo da estabilidade em +0,01% com destaque para petroleiras e bancos. O S&P 500 e o Nasdaq fecharam em queda de 0,02% e ,34% respectivamente, absorvendo a cautela enquanto os investidores aguardavam balanços.
No Brasil, o principal índice da B3 seguiu a cautela externa, a esperado da ata do FOMC e início da CPI da COVID-19. Outros fatores internos contribuiu para a queda. As mudanças no ministério da economia assustaram os investidores, gerando desconfiança em relação à agenda liberal, pois a reformulação das secretarias do ministério da fazenda pode fazer com que Guedes fique mais isolado, apesar de Lira se mostrar pró reformas. Assim, o Ibovespa teve perda 1,00%, cotado em 119.388,37 pontos.
As principais bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, com projeções de manutenção da taxa de juros pelo FED e a possibilidade de mais um discurso dovish por parte da autoridade monetária americana e mais pacotes de Biden. Tóquio teve alta de 0,21%. Hong Kong teve avanço de 0,15%. Taiwan perdeu 0,16% e Seul teve queda de 1,06%. Na China Continental, o Shenzhen e Xangai Composto tiveram alta de 0,56% e 0,42% respectivamente.
Para hoje (28/04)
Os futuros nos Estados Unidos operam majoritariamente em queda com os investidores aguardando a ata do FOMC, balanços e o discurso de Biden. Na Europa, os principais índices sobem com bancos e petróleo.
No Brasil, os futuros do Ibovespa abrem em alta aguardando FOMC, balanços e CAGED.
No Brasil, o principal indicador da agenda econômica são os dados do CAGED com a criação de empregos de março. A expectativa é de criação de 150.000 vagas.
O Tesouro divulgará o relatório de dívida pública às 14:30.
O Banco Central fará a oferta de 17.000 contratos de swap a partir das 11:30.
Na agenda de balanços, temos Santander, WEG, CSN, Multiplan Odontoprev e Tuby,
O mercado também ficará atento à CPI que tem Renan Calheiros elevando o tom e se aproximando de Lula.
O mercado também ficará atento ao início da CPI da COVID-19, o avanço no número de casos e detecção de novas variantes como a sul-africana e suíça
Internacional
Na Alemanha, o índice de clima ao consumidor de maio divulgado pelo instituto Gfk teve queda de 8 pontos, ante projeções de perda de 3,5 pontos e contra queda de 6,1 pontos no mês imediatamente anterior.
Nos Estados Unidos, será divulgada a balança comercial e os níveis de estoque do varejo de março. A EIA publicará os estoques petróleo bruto, com expectativa de 659 mil barris produzidos. Por fim, o dado mais esperado pelo mercado, será publicado às 15 horas, a decisão de taxa de juros do FED e a declaração do FOMC, a coletiva de imprensa está marcada às 15:30. Biden ainda fará um discursos ao longo do dia e nele poderá conter seus posicionamentos em relação a novos pacotes de estímulos. Auto: Matheus Jaconeli
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